A IRRESPONSABILIDADE POLÍTICA NO BRASIL

A IRRESPONSABILIDADE POLÍTICA NO BRASIL

“Haverá algo de mai belo do que ter alguém com quem possa falar de todas as suas coisas como se falasse consigo mesmo”? “O que mais me dói é saber que eu e você nunca seremos nós”.

A politicagem e a politicalha avançam a passos largos arrasando tudo que veem pela frente, consumindo o patrimônio monetário da nação, e ninguém de sã consciência, quer enfrentar esse batalhão perigoso de corruptos, que está aí fazendo miséria, empobrecendo a sociedade brasileira e, contribuindo para o aumento de consumo de drogas, que é o viés mais possante da criminalidade. Jovens estão praticando o suicídio lento e comovendo famílias, visto que, aqueles que não honram seus compromissos com dívidas de drogas são sumariamente aniquilados.

Uma grande parcela de jovens da periferia e moradores de favelas procura roubar, furtar e, às vezes para conseguir o seu intento chegam a praticar crimes horrendos e hediondos, somente para amealhar dinheiro para comprar drogas e enlutar diversos lares por esse Brasil afora. Os políticos não mexem uma palha sequer, pois são aquinhoados com segurança, salário altíssimo, mordomias diversas e o nosso país no lamaçal da miséria. Uma grande empresa estatal nacional é o azimute direcional, para aqueles que são doutores em negócios escusos.

Eles não medem espaço e vão buscar propinas até no fundo do mar. “Documentos apontam que empresa holandesa pagou 30 milhões de dólares de suborno para fechar contratos de aluguel de plataformas do pré-sal com a Petrobras”. Dádiva ou maldição? O navio plataforma Cidade de Anchieta, o primeiro a produzir petróleo do pré-sal: contrato de arrendamento sob suspeita. O esquema de corrupção no Brasil, de acordo com a investigação interna era comandado pelo empresário Julio Faerman, um dos mais influentes lobistas do setor e dono das empresas Faercom e Oildrive.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, e o diretor Figueiredo: a empresa tem 9 bilhões de reais em contatos com a SBM. Em 10 de abril d 2012, a empresa holandesa SBM Offshore, a maior fabricante de plataformas marítimas de exploração do petróleo do mundo, iniciou uma investigação interna para apurar denúncias de que funcionários de suas subsidiárias pelo mundo corrompiam autoridades para conseguir contratos com governos e empresas privadas, ente 2007e 2011. Os documentos mostram que houve pagamento de propina em Guiné Equatorial, Angola, Malásia, Itália, Cazaquistão, Iraque e no Brasil, onde funcionários e intermediários da Petrobras teriam recebido pelo menos 30 milhões de dólares para favorecer contratos com a companhia holandesa.

Segundo investigação, os documentos foram divulgados por Jonathan Taylor, ex-funcionário do escritório da SBM em Mônaco, que deixou a empresa em 2012 e pediu 3 milhões de euros para não revelar o esquema. Apesar dos pesares, a Agência & Poor’s rebaixa nota de avaliação da economia brasileira, mas empresários, políticos e o mercado financeiro não levam seus prognósticos a sério. A própria Standard & Poor’s cometeu uma barbeiragem histórica.

Ela não só foi capaz de prever a crise de 2008 como, ao contrário, avaliou de maneira positiva o Lehman Brothers no mesmo mês em que o banco quebrou, levando consigo uma série de outras empresas e desencadeando a crise das hipotecas imobiliária nos Estados Unidos, diz o ministro Mantega que foi um palpite infeliz. Será? Tem muita coisa errada na economia brasileira que precisa urgentemente ser colocada em ordem.

Voltando ao ouro negro, a SBM confirma a chantagem e a autenticidade que foram dos documentos, que foram enviados para o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e para o ministério Público da Holanda. O mais incrível que pareça o rombo internacional, aconteceu com O Brasil na aquisição da ultrapassada refinaria na Pasadena Refining System. O escândalo de corrupção da holandesa SBM não é o primeiro a vazar das profundezas por onde transitam negócios escusos para manchar a reputação da Petrobras.

A companhia até hoje não explicou ou não chegou a explicar o que a levou a investir 1,2 bilhões de dólares em uma refinaria nos Estados Unidos, pequena, ultrapassada e sem condições de processar petróleo extraído na costa brasileira, que não vale 15% disso. O caso, revelado pela revista VEJA em 2012, está sob análise do Tribunal de Contas e do Ministério Público, que investigam suspeitas de superfaturamento.

O governo e a Petrobras gostariam que o caso permanecesse a profundidades superiores às do pré-sal, mas um desfecho está próximo. Dizem que a presidente Dilma e sua equipe teria dado o aval para concretização do negócio. Com isso, as ações na bolsa europeia caíram 20%. Em 2006, a Petrobras, então sob a gestão de José Sérgio Gabrielli, comprou por 360 milhões de dólares 50% da Pasadena Refining System Inc., no Texas.

A planta havia sido adquirida um ano antes, desativada, pela belga Astra Oil, por 43,5 milhões de dólares. O que levou a refinaria a ter uma valorização de dezessete vezes em um ano permanece um mistério. Uma disputa em 2009 transformou o caro em absurdo. A Petrobras perdeu na justiça e foi obrigada a pagar 839 milhões de dólares a Àstra pela sua metade. Quando percebeu que não havia mais o que fazer e o melhor era se livrar da refinaria, a única proposta de compra foi de 180 milhões de dólares.

Tem muita sujeira rolando por debaixo dos panos no governo brasileiro. Quem irá arcar com essa malfada despesa? O Brasil dos mensalões, dos quadrilheiros, dos propinodutos, do tráfico de drogas e agora vai ter que conviver com as quadrilhas da refino de petróleo. Das compras mal efetuadas onde quem compra quer levar o seu, o nosso país vai perdendo bilhões que deveriam ser empregados na educação, saúde e segurança.

Enquanto, as maracutaias vão surgindo o governo vai enganando a população com as famigeradas bolsas, verdadeiros currais eleitorais. No governo do PT (Partido dos Trabalhadores) o azimute brasileiro quebrou, visto que, aumentou o consumo de drogas, maconha, crack, violência desordenada e os assassinatos, que estão suplantando o número de mortos nas guerras entre Israel e Palestina e outras guerras que acontecem alhures.

Enquanto, o conluio entre políticos continuar a situação tende a piorar. Se criarem vergonha na cara e procurarem trabalhar em prol da sociedade a tendência é a diminuição da violência e os descasos políticos. Estamos envergonhados e tristes, pois sabemos que a justiça temos braços curtos para atingir os poderosos. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 07/04/2014
Reeditado em 07/04/2014
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