POR QUE CHAMAR DE GENTINHA?
Ontem eu aguardava atendimento no guichê de uma instituição administrativa. A minha frente um senhor também aguardava, Causava um pouco de estranheza, estava mal-vestido, cabelos desalinhados e suava por todos os poros.A funcionária que nos atendia, não escondia seu mau humor. Ao deparar com aquele senhor em sua frente, torceu o nariz e comentou com seu colega ao lado: " O pior é o mau cheiro". A resposta do rapaz foi muito sensata: "Conheço esse cara, é um vaqueiro, um daqueles que se levanta às duas da madrugada para tirar o leite que você bebe, bem dormida, em seu café da manha^. É gente boa"
Temos muita facilidade para julgar os outros pela aparência externa. Esquecemos que dependemos uns dos outros. Geralmente os mais humildes são os mais necessários . Precisamos mais dos pobres do que eles de nós, bem ajustados na vida.Imaginemos uma cidade só de pobres. Eles sobreviveriam. Eles fariam todos os serviços de infra estrutura.Entre eles estão os pedreiros, os lixeiros, os lavradores, as domésticas, os motoristas, os padeiros, as babás, os varredores de rua. Sem os ricos, eles continuariam vivendo como pobres. Eles sempre dão um jeito. A solidariedade deles cobre as deficiências uns dos outros.
Agora, pense numa sociedade só de ricos. Quem pegaria o lixo deles? Quem faria o pão para eles? Quem lavaria suas roupas? Quem varreria suas mansões? Quem consertaria seus carros? Eles não poderiam viver sem os pobres. Mas, nem sequer pensa-se nisto, e olha-se os mais humildes de cima para baixo.
O que estou dizendo talvez seja um imaginário fantasioso. Até mesmo ingênuo.Mas, não é verdade que as classes A e B não viveriam sem a classe C? Precisamos mais deles do que eles de nós. Então, por que essa mania de chamá-los de gentinha?
Este é o ponto de vista do amado Padre Prata, e o meu também.
Ontem eu aguardava atendimento no guichê de uma instituição administrativa. A minha frente um senhor também aguardava, Causava um pouco de estranheza, estava mal-vestido, cabelos desalinhados e suava por todos os poros.A funcionária que nos atendia, não escondia seu mau humor. Ao deparar com aquele senhor em sua frente, torceu o nariz e comentou com seu colega ao lado: " O pior é o mau cheiro". A resposta do rapaz foi muito sensata: "Conheço esse cara, é um vaqueiro, um daqueles que se levanta às duas da madrugada para tirar o leite que você bebe, bem dormida, em seu café da manha^. É gente boa"
Temos muita facilidade para julgar os outros pela aparência externa. Esquecemos que dependemos uns dos outros. Geralmente os mais humildes são os mais necessários . Precisamos mais dos pobres do que eles de nós, bem ajustados na vida.Imaginemos uma cidade só de pobres. Eles sobreviveriam. Eles fariam todos os serviços de infra estrutura.Entre eles estão os pedreiros, os lixeiros, os lavradores, as domésticas, os motoristas, os padeiros, as babás, os varredores de rua. Sem os ricos, eles continuariam vivendo como pobres. Eles sempre dão um jeito. A solidariedade deles cobre as deficiências uns dos outros.
Agora, pense numa sociedade só de ricos. Quem pegaria o lixo deles? Quem faria o pão para eles? Quem lavaria suas roupas? Quem varreria suas mansões? Quem consertaria seus carros? Eles não poderiam viver sem os pobres. Mas, nem sequer pensa-se nisto, e olha-se os mais humildes de cima para baixo.
O que estou dizendo talvez seja um imaginário fantasioso. Até mesmo ingênuo.Mas, não é verdade que as classes A e B não viveriam sem a classe C? Precisamos mais deles do que eles de nós. Então, por que essa mania de chamá-los de gentinha?
Este é o ponto de vista do amado Padre Prata, e o meu também.