O “viagra” de aranha!
Deito-me a rir com a pesquisa anunciada pela Universidade de Medicina da Geórgia, nos Estados Unidos, que constatou que homens mordidos pela aranha “Armadeira Brasileira”, de nome científico “Phoneutria nigriventer” sofrem não só de uma intensa dor, mas também têm uma ereção que pode durar horas. E como disse Jorgélia, minha adjunta do lar, “meia-hora já bastava”, lembrando que seu amado esposo há muito não reage a nenhuma aranha.
"A ereção é um efeito colateral que todos aqueles que forem picados pela aranha irão sofrer, além da dor e do desconforto", afirma doutor Rômulo Leite, integrante da equipe da universidade que estuda o fenômeno. A química presente na aranha funciona de uma maneira diferente, afetando uma etapa anterior ao processo de ereção em si. De alguma forma, a toxina do aracnídeo eleva o nível de óxido nítrico no corpo, o que ativa o enrijecimento do pênis. Ai que saudades!
Os cientistas acreditam que a combinação de uma versão sintética do veneno com um medicamento como o viagra pode resultar em um resultado magnífico. "A combinação de duas drogas pode ser ainda mais eficaz em pacientes que não respondem bem ao viagra", afirma doutor Leite. Com tais afirmações científicas tenho olhado as aranhas com simpatia, mas não sei qualifica-las e se existir alguma aranha que em vez de esticar ajude a encolher, Vai piorar, não?
Mas pelo que ri mesmo, é que só agora a medicina chegou a conclusão que a aranha pode fazer o negócio reagir. Eu sabia isto desde menino, e ainda soa ao meus ouvidos, quando eu tenro menino, ouvi de uma tia “generala”, ao me repreender por eu estar olhando disfarçadamente para as “entre coxas” de uma priminha que se sentara decompostas no sofá em frente: Disse a titia: “Tira o olho da aranha da menina”... Minha tia já sabia bem antes dos pesquisadores americanos, o efeito que uma aranha tem para levantar aquilo!
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(*) Seu Pedro é jornalista Pedro Diedrichs, editor do jornal Vanguarda, de Guanambi – Bahia, e para contribuir com a medicina não mata mais aranhas sem que saiba sua utilização científica!