Por medo do Comunismo?
O golpe militar de 64 começou, em 1961, quando o então presidente, Jânio Quadros, renunciou ao mandato. E, o vice, João Goulart, assumiu a presidência da república. Os militares brasileiros ficaram em estado de alerta. Porque, Fidel Castro, através da revolução cubana, acabava de assumir o poder e implantar o regime comunista na Ilha. O alto comando das forças armadas brasileira não confiava no novo presidente, pois este era de um partido de esquerda. E, temia os rumos de seu governo, contrários à democracia. Entretanto, qual democracia? Já que, no Brasil, houve intervenções dos militares na política nas décadas de 30, 45, e 54. Em 1964, a política externa brasileira sofria maciça influência dos Estados Unidos, que não aceitavam a revolução cubana, por causa da guerra fria contra a antiga União Soviética. Além disso, interessava aos americanos a democracia e, principalmente, o livre mercado. E, o comunismo ameaçava a iniciativa privada. Então, com o apoio dos norte-americanos e da burguesia brasileira, os militares tomaram o poder. Mas, desta vez, se acomodaram, e permaneceram no comando por 21, assombrados, anos.
Cegos aos preceitos democráticos, através do Ato Institucional nº 05, o executivo obteve poderes para fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos de políticos, emudecer o judiciário, e, sobretudo, acirrar a repressão às manifestações populares. Passou a valer o “tudo ou nada”, e a perseguição aos “subversivos” foi deflagrada. Quem não era a favor era considerado inimigo, e se sujeitava às severas e desumanas punições. Haja vista, que os direitos humanos eram enterrados junto com os corpos, num faz de conta que ninguém viu. Nenhum país teve compaixão dos brasileiros. Afinal, “quem estava sendo subjugado?” - apenas “tupiniquins” desordeiros e desobedientes.
No entanto, do silêncio velado, surgem movimentos contrarrevolucionários: políticos, músicos, pintores, atores, poetas e escritores, arriscam nas metáforas e nos paradoxos, e enxovalham os ditadores. Hoje, perguntamos: “Qual a diferença de implantar a democracia ou o comunismo, à força e revelia do povo?” Tudo farinha do mesmo saco! Concordam?
O problema não é saber qual das ideologias é melhor, democracia ou comunismo. Mas sim, o que o povo quer. Esquecendo de lado o bicho papão que nos ensinaram sobre o que era o comunismo, sabemos que é uma utopia. “Por quê?” “Quem não deseja um país sem divisão de classes sociais, sem patrão, e sem propriedade privada?” Porém, a humanidade seguiu o caminho da disputa pelo poder, da ganância, da superioridade.
Entretanto, é a realidade, não temos como mudar o curso da história. Tanto nas ditaduras comunistas, da propriedade comum e bens de produção do estado; quanto nas capitalistas dos direitos da propriedade privada, o povo vem sendo massacrado. Conquanto que, o poder nunca foi entregue ao povo. “E, Jesus Cristo, morreu na cruz”! “
"Mas, o que temos nas mãos, depois de tanto sangue derramado nas revoluções e guerras?” “Acho que as leis que conseguimos implantar, a nossa constituição de 1988!” “O povo tem a voz e não sabe!” Alguns políticos bem intencionados lutaram, negociaram com os mais ricos, e aprovaram nossa carta.
“Porquanto, a que custo?” “Imaginamos, é claro!” Sabemos dos “troca-trocas” de alguns parlamentares. Que pagamos muito caro. Por isso, “vamos valorizar nossa tão árdua conquista?” O mundo melhorou, os direitos humanos estão sendo cobrados. E, atualmente, não está tão fácil fazer “vítimas subversivas”. “Não aceitamos ditaduras!” “Sim, à Democracia!”
O golpe militar de 64 começou, em 1961, quando o então presidente, Jânio Quadros, renunciou ao mandato. E, o vice, João Goulart, assumiu a presidência da república. Os militares brasileiros ficaram em estado de alerta. Porque, Fidel Castro, através da revolução cubana, acabava de assumir o poder e implantar o regime comunista na Ilha. O alto comando das forças armadas brasileira não confiava no novo presidente, pois este era de um partido de esquerda. E, temia os rumos de seu governo, contrários à democracia. Entretanto, qual democracia? Já que, no Brasil, houve intervenções dos militares na política nas décadas de 30, 45, e 54. Em 1964, a política externa brasileira sofria maciça influência dos Estados Unidos, que não aceitavam a revolução cubana, por causa da guerra fria contra a antiga União Soviética. Além disso, interessava aos americanos a democracia e, principalmente, o livre mercado. E, o comunismo ameaçava a iniciativa privada. Então, com o apoio dos norte-americanos e da burguesia brasileira, os militares tomaram o poder. Mas, desta vez, se acomodaram, e permaneceram no comando por 21, assombrados, anos.
Cegos aos preceitos democráticos, através do Ato Institucional nº 05, o executivo obteve poderes para fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos de políticos, emudecer o judiciário, e, sobretudo, acirrar a repressão às manifestações populares. Passou a valer o “tudo ou nada”, e a perseguição aos “subversivos” foi deflagrada. Quem não era a favor era considerado inimigo, e se sujeitava às severas e desumanas punições. Haja vista, que os direitos humanos eram enterrados junto com os corpos, num faz de conta que ninguém viu. Nenhum país teve compaixão dos brasileiros. Afinal, “quem estava sendo subjugado?” - apenas “tupiniquins” desordeiros e desobedientes.
No entanto, do silêncio velado, surgem movimentos contrarrevolucionários: políticos, músicos, pintores, atores, poetas e escritores, arriscam nas metáforas e nos paradoxos, e enxovalham os ditadores. Hoje, perguntamos: “Qual a diferença de implantar a democracia ou o comunismo, à força e revelia do povo?” Tudo farinha do mesmo saco! Concordam?
O problema não é saber qual das ideologias é melhor, democracia ou comunismo. Mas sim, o que o povo quer. Esquecendo de lado o bicho papão que nos ensinaram sobre o que era o comunismo, sabemos que é uma utopia. “Por quê?” “Quem não deseja um país sem divisão de classes sociais, sem patrão, e sem propriedade privada?” Porém, a humanidade seguiu o caminho da disputa pelo poder, da ganância, da superioridade.
Entretanto, é a realidade, não temos como mudar o curso da história. Tanto nas ditaduras comunistas, da propriedade comum e bens de produção do estado; quanto nas capitalistas dos direitos da propriedade privada, o povo vem sendo massacrado. Conquanto que, o poder nunca foi entregue ao povo. “E, Jesus Cristo, morreu na cruz”! “
"Mas, o que temos nas mãos, depois de tanto sangue derramado nas revoluções e guerras?” “Acho que as leis que conseguimos implantar, a nossa constituição de 1988!” “O povo tem a voz e não sabe!” Alguns políticos bem intencionados lutaram, negociaram com os mais ricos, e aprovaram nossa carta.
“Porquanto, a que custo?” “Imaginamos, é claro!” Sabemos dos “troca-trocas” de alguns parlamentares. Que pagamos muito caro. Por isso, “vamos valorizar nossa tão árdua conquista?” O mundo melhorou, os direitos humanos estão sendo cobrados. E, atualmente, não está tão fácil fazer “vítimas subversivas”. “Não aceitamos ditaduras!” “Sim, à Democracia!”