VOLUNTÁRIOS
VOLUNTÁRIOS
Muito já foi discutido sobre o problema do conhecimento, e a conclusão a que chegaram que grande parte é enigmática. O ser humano é cheio de limitações e a realidade que pretende conhecer e dominar é múltipla e complexa. Baseados nestas afirmativas dizem que o trinômio da vida é: verdade-evidência e certeza. São três palavras que não são títulos de músicas e sim o surgimento de diversas questões.
Entre elas: o ser humano pode conhecer a verdade? Quais são as evidências que temos de que as verdades reveladas pela religião ou descobertas pela ciência sejam realmente verdade?
O que é verdade? Como poderia ter certeza de que o ser humano e a humanidade estejam no caminho certo? Nosso esforço ao longo da vida realça e ao mesmo tempo indaga: será exatamente no sentido de compreender o caminho que cientistas, pesquisadores e estudantes percorrem para nos proporcionar evidências científicas que com razoável grau de certeza, nos indiquem senão as verdades pelo menos nos ajudem a entender o universo, a vida e a realidade em que vivemos. A verdade diz os estudiosos é o encontro da pessoa com o desvelamento, com o desocultamento, com a manifestação do ser. A evidência é manifestação clara, transparência, desocultamento e desvelamento da natureza e da essência das coisas.
Já a certeza é o estado de espírito que consiste na adesão firme a uma verdade, sem temor de engano. Esse estado de espírito se fundamenta na evidência, no desvelamento da natureza e da essência das coisas. Para burlar ou confundir as pessoas ainda temos que conviver com a ignorância que é um estado intelectual negativo, que consiste na ausência de conhecimento relativo às coisas por falta total de desvelamento. Podemos classificá-la de vencível; invencível; culpável e desculpável. Em minha opinião a mais cruel de todas as dúvidas, nada mais é do que um estado de equilíbrio entre a afirmação e a negação. Ela é espontânea, quando o equilíbrio entre a afirmação e a negação resulta da falta do exame dos prós e contras. Todas essas palavras fazem parte de nosso cotidiano em maior ou menor escala, dependendo muito do nosso conceito, da nossa formação familiar, do nosso convívio social e de nossas atitudes, querem sejam elas boas ou más. Atualmente nesta catastrófica situação em que nos encontramos as más predominam as boas. Na metodologia científica muito se fala e se comenta sobre o significado destas palavras que estão em voga no cenário atual. Podemos usar algumas dessas palavras para classificar políticos falazes que fizeram do Estado um trampolim para aumentar seu gordo patrimônio.
Tais situações envolvem os três: municipal, estadual e federal. São governos falidos, corrupção desenfreada, um esconde, esconde de CPIS, um aumento descomunal de tudo e existem justificativas para os que assim procedem só que os funcionários quando reclamam por um salário melhor, vêm às desculpas esfarrapadas que ninguém de bom senso acima do normal não consegue entender. Diante, do que expus aqui em minha matéria criei a figura do voluntário, uma figura que muitas instituições estão a sua procura, pois trabalham pelo prazer e não pensam em retribuição através do vil metal. Trabalham por amor, fraternidade e caridade, já que, muitos políticos não estão nem aí para os problemas da população. Rombo na previdência quem os causou? Os grandes empresários?
Por que o governo não cobra a dívida deste povo? Para não circular outro tipo de moeda a chamada “podre” que não têm nenhum valor. E assim vamos passando entre trancos e barrancos, com ajuda dos voluntários religiosos ou não. Enquanto uns ajudam outros sugam, são os vampirizadores.
O novo governo entrou numa fria sem precedentes, nota-se no semblante de nosso Presidente um desânimo total sua aparência desgastada pelo estresse e a preocupação, sua barba e cabelos estão mais brancos, queria reafirmar que o potencial do dólar se encontra nas mãos de 5% da população ativa e o fisco deve saber quem são. Só que enquanto a impunidade continuar e os Deputados e senadores aumentarem seus salários nas caladas da noite, jamais iremos a lugar algum. Aliás, teremos um lugar certo: o buraco.
Temos solução? Sim. Diz o velho jargão: “A união faz a força”, dela que estamos órfãos. Vamos pedir socorro aos voluntários anônimos, as Ongs, as forças sindicais, as comunidades de bairros, as sociedades de apoio aos pobres e esquecidos, a ação social, aos empresários de bom coração etc., senão nosso destino será o caos. A fome e a miséria tomam conta do Brasil, estamos em situação parecida com os países mais pobres, nossos irmãos africanos. É verdade.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO EFETIVO DA ACI