Uma grande aliada
A internet é uma “benção”! Por que coloquei entre aspas? Porque, dependendo das intenções do usuário, ela pode ser o verdadeiro caminho para o “inferno”. Também entre aspas, porque o diabo pode se apresentar sob várias formas. Eu quero passar bem longe dele. “Vá de retro!”
Para mim ela é mais que uma benção, é uma grande aliada. Em primeiro lugar, porque foi por meio dela que reencontrei amigos dos quais havia me perdido há anos. Amigos de todas as épocas: de infância, de adolescência, de faculdade; e outros que surgiram depois, no trabalho, na vida social. A cada amigo reencontrado uma alegria, uma emoção indescritível. Também passei a me comunicar com mais regularidade com parentes que moram longe. E é tão bom poder me sentir um pouco mais “próxima” da família! Em segundo lugar, porque é uma ferramenta de trabalho, agora que me tornei escritora. Não existe melhor maneira de divulgar o que eu produzo se não através da web e das redes sociais.
Foi a coisa mais engraçada o dia em que vi meu nome no Google pela primeira vez. Levei um susto: “O que eu estou fazendo aqui? Como? Por quê? Por quem? Eu não coloquei nada!
–“Santa ignorância digital!” – disse meu filho. E completou: - Mãe, o lançamento do seu livro não foi divulgado no site da Casa Léa Pentagna (local do evento)? Você não publicou no Orkut (naquele ano, o Orkut ainda fazia sucesso)? Não foi publicado no Jornal Local on line? Então, mãe! Tudo o que veicula na internet aparece no Google.
- Ah, é?! – perguntei com cara de idiota (Só a cara não, eu era completamente idiota).
Passado o susto, senti certa alegria, sabe? Senti assim uma espécie de orgulho de mim mesma por ter meu nome no maior portal de buscas do mundo. Um pouco de idiotice também da minha parte, reconheço, porque isso não mudou em nada a minha vida. Mas que eu gostei, ah, eu gostei!
Já faz seis anos do meu “batizado” no Google e, de lá pra cá, já perdi as contas de quantas vezes apareci. Já foram mais dois livros, muitos textos publicados no Recanto das Letras, alguns republicados na revista eletrônica “O Guaruçá” do portal UbaWeb, outros tantos eventos literários e sociais, o Facebook e por aí vai. Apesar disso, confesso que ainda tenho algumas dificuldades em lidar com todos os recursos e dispositivos dessa ferramenta, mas insisto e não desisto. Aprendo um pouquinho mais a cada dia e vou caminhando.
O importante é que as pessoas conheçam meu trabalho e que o apreciem. Ou não. Até porque, segundo Nelson Rodrigues, “Toda unanimidade é burra.”, e eu seria ingênua se achasse que todos os leitores fossem unânimes em me considerar uma escritora talentosa. Sei que há muitos que gostam, que se identificam, que compartilham de minhas ideias. Mas sei também que tem gente que prefere outros autores e outros tipos de textos. É natural, afinal “se todos gostassem do azul, o amarelo morreria de fome”, como dizia uma velha amiga.
O que me faz pensar, às vezes, é como algumas pessoas ainda conseguem viver sem internet? Mesmo que não necessitem para trabalhar, mas para se comunicar com outras pessoas, para ter acesso a informações que nem sempre chegam por outras mídias? Muitas delas acreditam que no mundo virtual só existem coisas negativas, e sentem-se inseguras e com medo de se expor. Outras não têm paciência e nem vontade de lidar com novos equipamentos e tecnologias. Não sabem o que estão perdendo.
Acho sensacional estar em contato com o mundo. O mundo que há poucas décadas conhecíamos apenas nos livros de Geografia, nos mapas e no Globo que ficava sobre a mesa da professora. Também o conhecíamos pelas imagens da televisão, mas os fatos acontecidos nos chegavam com horas (e até dias) de atraso ou só por fotos. Embora a televisão hoje, seja capaz de transmitir informações e imagens em tempo real, nada é capaz de produzir tanta informação e tanta imagem simultaneamente como a internet. As próprias redes de televisão se utilizam dessa ferramenta para executar suas funções com maior velocidade e precisão.
Se eu faço parte do mundo quero conhecê-lo, ainda que virtualmente, e desejo saber tudo o que nele acontece. É evidente que não passo as 24 horas do dia conectada - tenho muitas outras coisas interessantes pra fazer no mundo real -, mas sei que tenho à minha disposição no momento em que eu quiser e necessitar o mundo inteiro diante dos olhos, literalmente. Isso não é fantástico?!
Os mais resistentes ao mundo moderno dizem que antes disso tudo a gente era feliz e não sabia. Pois eu garanto que sou muito mais feliz agora. A gente não pode, e não deve, abrir mão da evolução. Não desprezo totalmente as coisas antigas. Reconheço a importância que cada uma teve em minha vida: minha boa e velha máquina de escrever é um exemplo (foi nela que tudo começou). Mas, se o mundo está cada vez mais veloz, eu preciso correr, e muito, para acompanhá-lo. Não quero, de jeito nenhum, perder o bonde da história.
Há uma velha frase a que recorro de vez em quando: “O mal não está nas coisas, mas no uso que fazemos delas”. Enquanto utilizarmos os meios que temos à nossa disposição com consciência, respeito e responsabilidade, não há mal algum. Ao contrário, só pode nos fazer bem. No meu caso, especificamente, utilizo para levar a um maior número de pessoas o meu ofício e com ele levo diversão, entretenimento, possibilidade de reflexão, mensagens de esperança e de superação. E isso só faz bem, sobretudo a mim mesma.
A internet é uma “benção”! Por que coloquei entre aspas? Porque, dependendo das intenções do usuário, ela pode ser o verdadeiro caminho para o “inferno”. Também entre aspas, porque o diabo pode se apresentar sob várias formas. Eu quero passar bem longe dele. “Vá de retro!”
Para mim ela é mais que uma benção, é uma grande aliada. Em primeiro lugar, porque foi por meio dela que reencontrei amigos dos quais havia me perdido há anos. Amigos de todas as épocas: de infância, de adolescência, de faculdade; e outros que surgiram depois, no trabalho, na vida social. A cada amigo reencontrado uma alegria, uma emoção indescritível. Também passei a me comunicar com mais regularidade com parentes que moram longe. E é tão bom poder me sentir um pouco mais “próxima” da família! Em segundo lugar, porque é uma ferramenta de trabalho, agora que me tornei escritora. Não existe melhor maneira de divulgar o que eu produzo se não através da web e das redes sociais.
Foi a coisa mais engraçada o dia em que vi meu nome no Google pela primeira vez. Levei um susto: “O que eu estou fazendo aqui? Como? Por quê? Por quem? Eu não coloquei nada!
–“Santa ignorância digital!” – disse meu filho. E completou: - Mãe, o lançamento do seu livro não foi divulgado no site da Casa Léa Pentagna (local do evento)? Você não publicou no Orkut (naquele ano, o Orkut ainda fazia sucesso)? Não foi publicado no Jornal Local on line? Então, mãe! Tudo o que veicula na internet aparece no Google.
- Ah, é?! – perguntei com cara de idiota (Só a cara não, eu era completamente idiota).
Passado o susto, senti certa alegria, sabe? Senti assim uma espécie de orgulho de mim mesma por ter meu nome no maior portal de buscas do mundo. Um pouco de idiotice também da minha parte, reconheço, porque isso não mudou em nada a minha vida. Mas que eu gostei, ah, eu gostei!
Já faz seis anos do meu “batizado” no Google e, de lá pra cá, já perdi as contas de quantas vezes apareci. Já foram mais dois livros, muitos textos publicados no Recanto das Letras, alguns republicados na revista eletrônica “O Guaruçá” do portal UbaWeb, outros tantos eventos literários e sociais, o Facebook e por aí vai. Apesar disso, confesso que ainda tenho algumas dificuldades em lidar com todos os recursos e dispositivos dessa ferramenta, mas insisto e não desisto. Aprendo um pouquinho mais a cada dia e vou caminhando.
O importante é que as pessoas conheçam meu trabalho e que o apreciem. Ou não. Até porque, segundo Nelson Rodrigues, “Toda unanimidade é burra.”, e eu seria ingênua se achasse que todos os leitores fossem unânimes em me considerar uma escritora talentosa. Sei que há muitos que gostam, que se identificam, que compartilham de minhas ideias. Mas sei também que tem gente que prefere outros autores e outros tipos de textos. É natural, afinal “se todos gostassem do azul, o amarelo morreria de fome”, como dizia uma velha amiga.
O que me faz pensar, às vezes, é como algumas pessoas ainda conseguem viver sem internet? Mesmo que não necessitem para trabalhar, mas para se comunicar com outras pessoas, para ter acesso a informações que nem sempre chegam por outras mídias? Muitas delas acreditam que no mundo virtual só existem coisas negativas, e sentem-se inseguras e com medo de se expor. Outras não têm paciência e nem vontade de lidar com novos equipamentos e tecnologias. Não sabem o que estão perdendo.
Acho sensacional estar em contato com o mundo. O mundo que há poucas décadas conhecíamos apenas nos livros de Geografia, nos mapas e no Globo que ficava sobre a mesa da professora. Também o conhecíamos pelas imagens da televisão, mas os fatos acontecidos nos chegavam com horas (e até dias) de atraso ou só por fotos. Embora a televisão hoje, seja capaz de transmitir informações e imagens em tempo real, nada é capaz de produzir tanta informação e tanta imagem simultaneamente como a internet. As próprias redes de televisão se utilizam dessa ferramenta para executar suas funções com maior velocidade e precisão.
Se eu faço parte do mundo quero conhecê-lo, ainda que virtualmente, e desejo saber tudo o que nele acontece. É evidente que não passo as 24 horas do dia conectada - tenho muitas outras coisas interessantes pra fazer no mundo real -, mas sei que tenho à minha disposição no momento em que eu quiser e necessitar o mundo inteiro diante dos olhos, literalmente. Isso não é fantástico?!
Os mais resistentes ao mundo moderno dizem que antes disso tudo a gente era feliz e não sabia. Pois eu garanto que sou muito mais feliz agora. A gente não pode, e não deve, abrir mão da evolução. Não desprezo totalmente as coisas antigas. Reconheço a importância que cada uma teve em minha vida: minha boa e velha máquina de escrever é um exemplo (foi nela que tudo começou). Mas, se o mundo está cada vez mais veloz, eu preciso correr, e muito, para acompanhá-lo. Não quero, de jeito nenhum, perder o bonde da história.
Há uma velha frase a que recorro de vez em quando: “O mal não está nas coisas, mas no uso que fazemos delas”. Enquanto utilizarmos os meios que temos à nossa disposição com consciência, respeito e responsabilidade, não há mal algum. Ao contrário, só pode nos fazer bem. No meu caso, especificamente, utilizo para levar a um maior número de pessoas o meu ofício e com ele levo diversão, entretenimento, possibilidade de reflexão, mensagens de esperança e de superação. E isso só faz bem, sobretudo a mim mesma.