Só Freud explica.

Ontem, as dezesseis horas da tarde, estava tão cansada que fui me deitar um pouco. Dormi até as nove horas da noite. Ao acordar, pensei que era noite. Depois me lembrei que tinha deitado as quatro da tarde. Levantei e fui usar o computador. Quando fiquei cansada, fui me deitar, pensando que não dormiria novamente, mas dormi. Tive um sonho que pedi a Deus, maravilhoso. Sonhei que fui por uma estradinha de terra e cheguei perto de uma pequena lagoa. Era uma lagoa cheia de mato e árvores frutíferas em volta, passarinhos voando, era uma cena linda. Fiquei por um bom tempo, observando os pássaros, e as mexericas numa árvore. Perguntei para alguém, quem era dono daquela lugar tão lindo. Essa pessoa respondeu que não era de ninguém. Achei estranho que um lugar não tivesse dono. Após algum tempo resolvi encontrar com o grupo que estava comigo. Voltei pelo mesmo caminho, mas não consegui chegar onde estava o grupo, pois o caminho me levou até uma linda fazenda. Como não sabia mais voltar, um senhor que estava em frente a fazenda se ofereceu para me levar até o grupo. Aceitei, pois não tinha outra alternativa. Saímos andando por uma estradinha de terra. Nela havia muitas encruzilhadas que me fazia pensar o motivo de eu não acertar o caminho para encontrar meu grupo. Após uma longa caminhada, acordei.

Já tive muitas vezes sonhos onde não consigo alcançar meu objetivo: o de chegar ou sair de algum lugar. Entre eles, há um que nunca esqueci. Eu me encontrava em uma sala com quatro portas e queria sair dali. Ao sair por uma das portas, entrei numa outra sala com quatro portas novamente, tentei novamente, mas aconteceu a mesma coisa, entrei na sala com quatros portas e assim sucessivamente até me acordar sem conseguir sair.