O ESTADO SOCIAL RECUA E OS MARGINAIS AVANÇAM

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O Estado Social é extremamente burocrático em suas decisões, contra o estado bandido que é eficiente, rápido e cumpre as ordens dos marginais presos com tanta rapidez e eficiência que impõe o terror e à prisão domiciliar os pagadores de impostos e contribuintes para manter os burocráticos executores das ineficientes políticas públicas, principalmente nas de segurança, saneamento, habitação e educação que, embora tenha alguns exemplos isolados de eficiência, por decisão pessoal e corajosa de alguns milagrosos gestores, na maioria das vezes pratica uma educação exclusiva, afastando os alunos das salas de aula.

É uma questão lógica sociológica: se o Estado Social, formado por homens de bons costumes e princípios recua e não cumpre seu papel e seu dever legal, o Estado paralelo, formado por homens bandidos, milicianos, drogaditos, baderneiros, incendiários, enfim, pessoas da pior espécie, assume e passa a oferecer o que o Estado Social deixou de fazê-lo. O resultado disso é o crescimento da violência porque bandido não se entrega e não entrega suas armas, mas só dá um tempo para enganar o Aparelho de Repressão do Estado e depois voltar com mais força, tocando fogo em tudo, matando pessoas que usam farda de forma bárbara. O resto desse filme, todos veem todos os dias! O Estado paralelo manda e desmanda e o Estado Social fica acuado e sem ação imediata.

Com sua total ausência e incompetência do Estado Social organizado de forma piramidal, mas ineficiente e extremamente burocrático, o Estado paralelo se fortalece e enfrenta de forma organizada, comandando de dentro de prisões de segurança máximo, sem nenhuma burocracia o seu “exército” de malfeitores e está derrotando e amedrontando as forças de repressão do Estado. No meio do fogo cruzado, pessoas caem mortas por balas perdidas em tiroteios entre policiais e bandidos, alguns fardados tão bandidos quanto aos tatuados que dizem sofrer falta de Direitos Humanos. E os Direitos Humanos das pessoas que os bandidos executam friamente, não contam também? Quem é que criará seus filhos pelo resto da vida para que também não entrem para o mundo criminoso? O Estado Social não o será e eles terminarão sendo “adotados” pelo Estado criminoso e terminarão matando outras pessoas porque lhes será doutrinado que seus pais foram mortos porque o Estado de Bem Estar Social, muito burocrático, não foi capaz de lhes dar garantias! É triste saber que os bandidos estão montando escritórios do crime dentro das prisões e, pelo telefone, ordenam a outros bandidos fora da cadeia o que devem ou não devem fazer, sem discussão e burocracia alguma e sem depender de ninguém: o chefe bandido preso dá a ordem ao bandido solto, através de bilhetes que escrevem e seus advogados os entregam, informando quem devem executar sem qualquer pergunta, despacho ou ato judicial. A discussão só existe mesmo entre os dois aparelhos chamados de Repressão e de Justiça. Há muito tempo, esses dois aparelhos de Estado, mas que deveriam andar de mãos dadas, deixaram de se entender porque um prende e outro manda soltar o bandido preso, conforme denunciam as mídias. O bandido que foi solto estava cumprindo prisão em regime semiaberto ou já tivera várias passagens pela polícia por crimes diversos, mas a Justiça lhes mandou soltar!

Enquanto isso, os bandidos vão ocupando espaço, impondo suas leis, divulgando seus regulamentos, criando suas regras, mandando matar pessoas e definindo preços por morte e impondo a Lei do Terror. Para piorar um pouco mais, os aparelhos de Estado que criam as Leis ficam discutindo seus próprios interesses, olhando para seus próprios umbigos e a sociedade vai ficando cada vez mais enclausurada enquanto os bandidos ficam livres, leves e solto para comandar de dentro das cadeias como deve viver a sociedade civil que no século XVI e XVII abriu da barbárie e decidiu criar um Estado que resolvesse pelos cidadãos individualmente! O Estado Social está se curvando ao Estado bandido, quer pelas manifestações violentas, destruições de patrimônio público e privado com a participação de menores que, não podendo ser presos, mas apreendidos, assumem crimes bárbaros em nome de adultos ou cometem homicídios por ordem de adultos e nada acontece contra ninguém. No mínimo, nesses casos, os pais deveriam responder pelos dados ao patrimônio público já que o Código Penal não permite que o crime de um seja respondido por outra pessoa, infelizmente, mesmo que o criminoso seja um tutelado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, já cumpriu seu papel e precisa ser modificado em alguns pontos.

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 24/03/2014
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