ETC.

ETC.

Somos muitos em um!

Entendamos! Não há lugar que não foi habitado anteriormente, dessa maneira, ocupamos espaços que já foram delimitados com bandeiras.

Certamente, somos viciados do passado e presos a especulação do futuro. O presente passou a ser um resultado de “tempo” e, maculado em seu objetivo, vive perdido nesse “entre-tempo”.

A vida deve caminhar para a margem, pois somente nela ainda há espaço para escrever a existência. O centro já foi preenchido e está abarrotado das certezas fabricadas.

Minha língua é Franca!

Somos estrangeiros de nós mesmos! Portos, aeroportos, rodovias em constantes movimentos. Tráfego de pluralidade.

Ouço vozes dentro de mim;

sigo rastros pela vida;

desautorizo o que escrevo.

Morro quando completam minha obra.

Minha literatura vem incompleta – completem-na!

Eu, eus!

Deuses é Deus!

Existimos porque divagamos.

Não me culpe por ser caos; não há culpa em delitos da existência.

O homem faz a parte dele no mundo e o gafanhoto nas lavouras.

Quem não preda que atire a primeira pedra!

Abramos a porta das fronteiras, pois os muros já não delimitam o mundo. Estamos contrabandeando cultura. Plural!

Kd? Cadê? Eis o resumo da comunicação.

Agora, vou viver o agora. Saio da redes para entrar na vida.

Minha história deve ser feita de releituras, pois cada qual que atribua parágrafos.

Oiram, Víbora Notívaga