DE MALAS PRONTAS
Que vontade de viajar. Não gosto de viajar em datas comemorativas. Todas as cidades ficam cheias de turistas. Gosto da cidade com seus moradores. Morar em uma cidade te faz parte dela. E por ser parte dela, os moradores são de fundamental importância.
A última viagem que fiz foi para o litoral. Mergulhando no mar fiz o juramento de nunca mais voltar. Não gostei da praia. O sol é lindo, em contato com as paredes que clareiam meu quarto. Tostando minha pele é outra coisa.
E fora que, sempre que viajo esqueço alguma coisa. Nada que se compre em qualquer lugar. Na hora de fazer as malas, sempre me lembro do que não uso e esqueço o fundamental para sobreviver.
Quando viajei para uma cidade histórica perto da minha cidade, comi um dos melhores feijões tropeiros de Minas. Uma sorte, pois sou chata para comer fora de casa. A comida tem que ser gostosa e o lugar limpo. Reparo cada detalhe.
Hoje mesmo, comentei com minha mãe sobre uma possível viagem repentina. Sem planejar nada. Apenas irmos ao aeroporto e comprarmos uma passagem. O destino? O que vier a mente no momento. Com certeza será uma viajem especial. Programar demais tira a essência do que realmente importa: a diversão.