CONSELHO DE MÃE - 1
Por Carlos Sena
Dos conselhos que mamãe me dava um deles eu nunca me esqueci: "quem com porco se mistura, farelo come". Demorei um pouco a entender essa lição, pois tive a sorte, desde criança, de não conviver com "porcos" e, por consequência, não comia "farelo". Depois de grande, já no Recife, comecei a conviver com a natural pluralidade de pessoas nas diversa tribos. Percebi, então, que estava na hora de seguir à risca o conselho de mamãe. O grande problema era descobrir quem eram, naquelas tribos os que comiam feijão e arroz e os que comiam "farelo". Hoje, passada a fase em que eu corria risco de me misturar com as galeras do mal, vejo como é mais fácil para as atuais gerações se misturarem e comerem mais "farelo" do que feijão com arroz. Digo isso porque os jovens de hoje contam com o beneplácito da evolução tecnológica que, não raro, estimulam à vida fácil sem muito trabalho e na base do "levar vantagem em tudo". Por outro lado, nesse bojo entram as drogas que, no geral, vitimam pessoas que não tiveram a mesma ventura que eu é muitos, de ter uma mãe vigilante. E que não conhecia (minha mãe) essa tal de pedagogia moderna tão permissiva e tão pouco useira dos limites necessários a formação das pessoas.
Certamente que se "conselho fosse bom não se dava, vendia". Mas, conselho de mãe tem que ser levado a sério, porque elas não nos dão, apenas transferem pra nós (no DNA?) pela simbiose natural da relação. Ou não?
Por Carlos Sena
Dos conselhos que mamãe me dava um deles eu nunca me esqueci: "quem com porco se mistura, farelo come". Demorei um pouco a entender essa lição, pois tive a sorte, desde criança, de não conviver com "porcos" e, por consequência, não comia "farelo". Depois de grande, já no Recife, comecei a conviver com a natural pluralidade de pessoas nas diversa tribos. Percebi, então, que estava na hora de seguir à risca o conselho de mamãe. O grande problema era descobrir quem eram, naquelas tribos os que comiam feijão e arroz e os que comiam "farelo". Hoje, passada a fase em que eu corria risco de me misturar com as galeras do mal, vejo como é mais fácil para as atuais gerações se misturarem e comerem mais "farelo" do que feijão com arroz. Digo isso porque os jovens de hoje contam com o beneplácito da evolução tecnológica que, não raro, estimulam à vida fácil sem muito trabalho e na base do "levar vantagem em tudo". Por outro lado, nesse bojo entram as drogas que, no geral, vitimam pessoas que não tiveram a mesma ventura que eu é muitos, de ter uma mãe vigilante. E que não conhecia (minha mãe) essa tal de pedagogia moderna tão permissiva e tão pouco useira dos limites necessários a formação das pessoas.
Certamente que se "conselho fosse bom não se dava, vendia". Mas, conselho de mãe tem que ser levado a sério, porque elas não nos dão, apenas transferem pra nós (no DNA?) pela simbiose natural da relação. Ou não?