I G N O R Â N C I A. CENTRO DO MUNDO.

Qual a razão de quanto mais caminha o mundo, o Planeta Terra, onde vivemos, mais o homem se aproxima, preocupado com o que acontece nesse mundo em que vive?

Existe uma razão para tanto, logo que faz pouco tempo nada se sabia do que acontecia em locais distantes, em outras nações, com outros hábitos e línguas.

Estamos mudando de direção, aos poucos, da escuridão para a luz. Se vamos chegar antes ao núcleo da irmandade sem que nossa espécie passe, como passaram outras mais fortes, ainda que irracionais, como os dinossauros, não sabemos.

Para nos livramos da ignorância e enxergarmos com clareza total existem formas, a conquista é pequena, mas vai ocorrendo. Qual o maior fundamento para viabilizar essa conquista definitiva?

O empenho pessoal.

Pelo seu trabalho diário você torna sua vida sagrada. Qual trabalho? O trabalho da razoável sabedoria com tudo em nosso entorno, da clareza mental, da sanidade mental e da compaixão. Não caminhar em fronteiras de agressão, originadas da frustração e da inveja, perceber que estes atos insignificantes, baixos, nada são, revelam o mau caráter, se esgrimam em embotadas condutas e em gestos menores, brigam com seus interiores pobres, amassados pela derrota do querer sem poder, de não alcançar o que acham que deveriam, por direito que não têm, se mirar no espelho que não é seu, é dos outros, ser o que você não é. Destilam impropriedades e sabor féleo, o sabor de suas vidas amargas.

Seja o que você é, a pior das mentiras é mentir a você mesmo. Ninguém que tem termo final em meia-dúzia chegará a sessenta, não passará de seis, e somos todos filhos de David, ascendente de Cristo que foi e É, Jesus de Nazaré, Cristo, o Ungido, Rei, e sempre será.

Seremos sempre o que somos, nada além, reflitamos. Ninguém é mais do que é. Esse o grande combate, sermos o que somos, cabeça pequena se pensa grande quando é pequeníssima, e resta assim a menor de todas. Lance fora o orgulho e viva em sua estrada, mesmo que seja pequena em universalidades, mas é seu mundo, sua estrada.

As eternas e implacáveis questões estão diante de nós e já apontam para a irmandade, sendo o que somos, mesmo conflagrada a humanidade. Ela está mais próxima, todos se conhecem, o mundo já é uma coisa só em suas relações, econômicas, políticas, éticas, a já festejada globalização, isso a tal ponto que ninguém tem mais intimidade ou privacidade garantidas, embora as leis queiram que sejam garantidas, e poucos percebem que a violação é uma caminhada.

TODOS SÃO UMA E ÚNICA COISA, COMO ENERGIA.

Dentro e partícipe de um mundo ainda complicadíssimo, equilibrar compaixão com o senso de sabedoria, diferençar paixão de egoísmo com piedade dualista, estabelecer com firmeza o que seja apego, despojamento, compromisso, situando limites e balizas na extensão comparativa com o amor, e definir medo diante da inevitabilidade com o cuidado, são grandes metas, e para lá se vai caminhando, aos poucos.

Incomoda, contudo, a falta de aprimoramento e o esforço para afastar a ignorância dos valores que o pensamento e o sentimento podem medir.

Já vi no curso de minha vida e vejo até hoje cidades mundiais festejadas pela harmonia mudarem, pelo negativismo de condutas, perderem sua paz jurídica e espiritual.

O mau caráter ainda continua forte impedindo o avanço, o mau caráter associado à ignorância. É preciso combater o mau caráter, expor sua pobreza espiritual, rasteira e pretensiosa. Que nada consegue, e nunca conseguirá. O bem é majoritário, as cadeias estão cheias, mas as ruas muito mais.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/03/2014
Reeditado em 19/03/2014
Código do texto: T4735461
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