Mulher, bicho estranho

Vocês já repararam que a as mulheres são as únicas fêmeas mamíferas que cortejam os homens?

Eu gosto demais de ver o Animal Planet que é um canal de TV de assinatura em que são apresentado programas sobre o comportamento dos animais . E o que observo é que as fêmeas mamíferas são sempre as que escolhem; os machos brigam entre si, capricham no visual para atrair a atenção da fêmea e ela lá, com seu ar blasé, escolhendo o macho mais forte, mas apropriado para a perpetuação da espécie.

Por que o mesmo não ocorre entre os humanos mamíferos? Por que somos nós as fêmeas que temos que sofrer nos depilando, escovando, apertando, nos pintando, para atrair a atenção do macho? Se só isso fosse suficiente, tudo bem, mas depois que a mulher saiu para trabalhar fora e ganhou seu espaço como ser humano que é, parece que perdeu também a parte cômoda de ser cortejada como uma fêmea mamífera rs...

Claro que digo isso me baseando no que vejo da sociedade brasileira que é a que me interessa! As fêmeas humanas têm que ter a melhor aparência possível, como os machos mamíferos de outras espécies e além disso precisam demostrar serem a melhor, como os machos, se oferecerem para os homens, como os machos.

Vem a minha mente uma cena de vários machos rodeando uma cadela quando está no cio... Ela fica recusando aquele monte de cachorros e eles loucos atrás dela. Aí eu começo imaginar uma cena de um monte de mulheres no "cio", escovadas, maquiadas, em roupas apertadas, em saltos altos desconfortáveis, rodeando um macho humano e se oferecendo para ele. Porque é o que vemos hoje me dia! As mulheres se oferecendo legal!

É o que verifico constantemente no comportamento feminino. Porque nós mulheres entramos na contramão da natureza? O que a mulher fez de errado? O que o homem fez de certo? Por que a mulher mudou tanto e tudo parece ter revertido em mais trabalho e menos prazer emocional? Por que o homem mudou tão pouco e saiu ganhando? São perguntas que rondam minha mente...

Cris Souza Pereira
Enviado por Cris Souza Pereira em 17/03/2014
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