Escrever liberta.

Às vezes enrubesço ao expor os meu escritos,mas escrever é uma forma de dar sentido ao meu caos interior.

Então escrevo poemas sem saber se sou poeta.Escrevo sobre lugares,coisas,pessoas que me instigaram ou sensibilizaram.

Descrevo paisagens interiores ou exteriores,emprestando-lhes as cores

e as palavras de minha sensibilidade.Às vezes opino sobre o que vejo,sinto...Outras não sei nada.Olho para o que escrevo como os pais olham para os seus filhos tão próximos e,ao mesmo tempo,tão distantes,quase desconhecidos,mas seus filhos.

Quando as palavras ultrapassam o meu pensamento,sinto,certeza tenho,que escrever me liberta,embora me exponha,me revele.O que penso politicamente,minhas crenças e valores,são sentidos e percebidos através dos meus textos,pelo fato de que sou eu em minha totalidade que tento me exprimir.

Diulinda Garcia/Rascunho,2014.

Diulinda Garcia de Medeiros
Enviado por Diulinda Garcia de Medeiros em 17/03/2014
Reeditado em 17/03/2014
Código do texto: T4732750
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