A PALAVRA É INÚTIL?

Um complemento do que disse antes em crônica, “De que vale a palavra?”.

Ratifico o que disse, ela é nossa história, não importa quem a escreva, se fica ou não registrada, e em qual dimensão, se tolas ou paradigmáticas. A inteligência sabe distinguir seu valor histórico e sua atuação no tempo, e disse uma dessas raras inteligências dos sites em geral, “o conceito numeral se perde também pela interpretação individual, relevante ao passo que gentilmente aceita por esforço do canto apesar de desafinado e não como rugido forte e impositivo mais que imponente, de uma vã verdade absoluta que gera o conflito... bom, pouco proveitosa intervenção, o que dizer, nada além do que foi dito, perdoe-me caro Celso, algo ainda... A DÚBIA INTERPRETAÇÃO, ESTE SIM, É O MAIOR MAL DA PALAVRA GRAFADA, QUE APESAR DE SINGULAR NA INTENÇÃO, É MÚLTIPLA NA INTERPRETAÇÃO". Caixa alta nossa, texto de CLÁUDIO A BROLIANI.

Essa interpretação, como diz Cláudio, raiando do entendimento à disfunção de apreensão é que torna pouco proveitosa a palavra, em dicção ou grafada. Serve mais ao personalismo, ao que se pensa atingir, ao muito do nada de recepção e ao pouco como conteúdo, substrato. E não resolveu muito no mundo do que o homem pretendeu ao iniciar o convívio e abrir mão de liberdades em prol de harmonia, depositando nas leis reprováveis, condutas não admitidas então livres. O famoso "contrato social", pouco conhecido pelos que não conhecem a palavra como história.

Escrever na intenção real da humanidade, desde o longevo, não foi só recreação que se perdeu no tempo, mas e principalmente a construção de princípios, como no iluminismo. De qualquer forma, sem inutilidade histórica, formal, real, e com pouca utilidade para a humanidade em termos de harmonia social, “erga omnes”, como sabido, esvaziadas estão as teses todas sem muito retorno, políticas e ideológicas. É constatação primária. E a palavra (linguagem) existe datam somente sessenta mil anos, diz a pesquisa científica, POR PALAVRAS.

A internet, mais do que nunca, sob qualquer lente crítica, sinaliza este aspecto, "pari passu", palavras escritas pontuadas dão o tom desse desconhecimento, na ausência de empreendedorismo para crescimento humano, logo que prova e demonstra que a palavra, de forma maciça, é recreação pueril, e vale como tal somente, já é muito, com o lado positivo da aproximação das pessoas, um "clubismo" de meia-dúzia nos sites, sem expressão de alcance que faz estruturas, sem amizades geradas, que são próprias da intimidade, aproximação as vezes em conflito como usual no convívio, mas desastrosas por vezes com intervenção da administração dos sites, já vi em alguns, nada mais, quando poderia ser arma da conscientização de um mundo melhor.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 12/03/2014
Reeditado em 13/03/2014
Código do texto: T4725850
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