May & Lúcio: Uma dupla de detetives

Numa cidade grande, avistava-se um homem fugindo com uma mala cheia de dinheiro e dirigia-se para o aeroporto, até que um homem o surpreende:

-Tsc.. Tsc.. Você acha que nos engana, um homem metótico como você nos fez de gato e sapato, enfim a verdade foi levada a tona, para esconder o seu álibi você matou aquela pobre moça e pôs a culpa em seu irmão mais novo, não sentes vergonha Will? Você criou uma distração tudo com o intuito de roubar o dinheiro dela. Todos pensamos ter sido seu irmão Kevin que fez tudo, mas nos enganamos bruscamente, então eu lhe devo desculpas.

E de repente uma moça, com cabelos loiros, olhos castanhos, com uma calça colada nas pernas e cintura e uma camiseta azul que mostrava suas duas vergonhas com muita nitidez; ela, uma menina com uma beleza encantadora, e não é atoa, já que a moça foi modelo no passado. A moça dirige-se o olhar ao homem que estava a sua frente e diz:

-Deveria sentir muita vergonha de si mesmo. Obviamente, entregou-se a cobiça, e também matou seus próprios pais para herdar a herança e deixar seu irmão sem quase nada e, para isso, criou o álibi que meu parceiro Lúcio lhe disse.

O homem olhou para os todos, sua garganta ficou seca e a primeira coisa que tentou fazer foi correr, mas um tiro próximo de seus pés interrompeu seus passos.

-Não tão rápido -disse o homem misterioso-, você irá em cana agora, chamarei a polícia. Acabou Will! Você perdeu.

-Bom trabalho detetives May & Lucio, eu estou feliz que tenham descobrido a verdade acobertada pela mentira, podem descansar, pois a policia se encarregara do resto. Meus parabéns, principalmente à você Lucio -disse o chefe de ambos.

Lucio, assim como May, era um detetive muito exemplar, inteligente e forte, especificamente mais inteligente do que forte, de uma beleza capaz de encantar qualquer tipo de menina. Com seus cabelos escuros atirados para trás, olhos castanhos claros e com uma jaqueta de couro muito descolada, ele sentia-se soberbo, consequentemente esse era seu ponto fraco.

-Viu só May? Eu receberei uma promoção do nosso mestre da agência de detetives, não é bom? -disse ele ansioso à sua parceira.

-...

-Por que do silêncio?

-Lúcio, entenda! Se continuares se achando dessa forma você irá se distrair e o inimigo irá lhe abater, veja o homem que pegamos, ele quase fugiu por nossa culpa, e tudo porque ficasse pensando no que receberia em troca ao invés do que podia fazer pela sociedade que estava envolto

Silêncio! E a voz de Lúcio.

-Tu dizes isto por estares com inveja de mim. Veja só, eu receberei uma promoção e isso é um incomodo à você?

-De jeito nenhum! Eu quero que prestes mais atenção em seu trabalho, você é um ótimo detetive, e és capaz de encontrar todo tipo de prova que acabe com um caso em um piscar de olhos, mas o que fazes é esperar pelo o que receberás em troca. Eu não luto por dinheiro como apenas fazes, eu luto por dinheiro, mas, de certa forma, uma sociedade melhor e sem crimes. Foi por isso que entramos na Agência de Detetives Brasileiros.

Lúcio não disse nada, saiu da frente de May e foi-se embora. Ele não aceitava quando estava errado, porém era um homem digno. Perdeu os pais, assim como May no passado. O carinho e amizade dos dois preenchiam aquele vazio que tinham no peito e isso os uniu como parceiros.

-May! Lucio! Venham aqui. Uma menina foi abusada há algumas horas e ela está muito traumatizada e com medo de contar quem foi o homem que fez aquilo. Ela perambulava pelas ruas pedindo por ajuda e nós a trouxemos para cá depois de ter dado seu depoimento na delegacia. Nossa Agência precisa identificar quem fez isto com ela -disse o Lider da Agência de Detetives-, preciso da ajuda de vocês.

-Pode deixar! -disse Lucio-, encontraremos o desgraçado que abusou da pobre menina.

-Nos registros diz que o nome dela é Lara, sua idade é doze anos, os seus pais viajaram, porém ela é cuidada pelos empregados da casa. Uma pista, vamos supor que um dos empregados de lá seja o abusador. Um homem compulsivo por sexo que tenha machucado a menina -deduziu May.

-Que brilhante dedução, vamos ao encontro da sua moradia -alegou Lúcio.

E então eles chegaram na casa da menina, uma Mansão para ser específico, os pais de Lara são muito ricos e herdaram uma fortuna de gerações passadas. Enfim eles perguntaram a um dos empregados, que disse que ela tinha saído para brincar, May e Lúcio vasculharam a casa em busca de provas que incriminassem a pessoa que teria feito aquilo com a menina. Na casa de Lara não havia outro empregado que não seja aquele homem e ele não tinha nada a esconder, ele disse que na hora em que a menina tinha saído para brincar estava lavando a louça. A menina tinha sumido para a floresta de noite, o homem ficou preocupado e ligou para a policia, era uma pessoa que não saia a noite, todavia, a policia não atendeu a chamada, talvez estivessem muito ocupados, deplorável negligência. Então as suspeitas sobre o homem e todos da mansão desapareciam.

-Qual o próximo passo parceira? -indagou Lúcio-, o homem não tinha envolvimento na história.

-Eu não tenho a mínima ideia de quem tenha feito isto, vamos voltar para a Agência e pergunta a ela.

Então eles se dirigiam à Agência com muito impeto e eles pediram para que a menina contasse sobre tudo.

-Por favor Lara! Precisamos saber quem fez isto com você -implorou May.

-Escute menina, se ele for preso nada acontecerá com você. Tudo vai dar certo, seja o que for tenha coragem para encarar os fatos e diga a verdade, ela é a mais justa do que tudo que existe no mundo -disse Lúcio-, apenas a obedeça por mais cruel que seja.

-Foi meu pai, ele matou minha mãe e disse que, se eu contasse algo me mataria também. Ele está doente, trabalha muito mesmo para sustentar as despesas da casa, por isso cometeu essas loucuras, peço-lhes que não façam nada com ele -implorou a menina

As palavras que May & Lúcio diriam agora seriam como uma pedra na cabeça de Lara:

-Sinto Muito!

A menina, logo depois, disse que ele tinha mentido quanto a viagem que o pai fez e que estaria escondido numa casa com uma gangue que roubava carros na cidade. A Agência junto de May & Lúcio chegaram em cena e o tiroteio começou a rolar, apenas os dois detetives e o estuprador sobreviveram. Sem delongas, ele foi preso, e antes de saírem da casa viram um corpo no chão. O corpo era do irmão de Will, o garoto que foi inocentado de ter roubado a herança da família, mas, secretamente, era um ladrão sujo de carros. Os dois detetives se espantaram, e não quiseram pensar em mais nada, apenas saíram daquele banho de sangue.

-Missão cumprida -disse May.

-É -concluiu ele-, mas o preço foi muito alto, enfim a menina será levado para um abrigo de crianças que perderam os pais, será educada e crescerá. Eu espero que ela receba todo o amor necessário.

-Eu digo o mesmo -completou ela.

Os detetives que há anos se conheciam olharam um para o outro fixadamente e com muitos risos se abraçaram. Amor?

-O que tu achas de sairmos qualquer dia desses? -perguntou ele.

-Eu aceito com enorme prazer. Eu estou feliz que tenhas entendido o que eu lhe disse antes -feliz ela disse.

-Bom, todo homem merece uma chance de mudar é. Pena que há casos específicos para isso -disse ele olhando para o local donde escaparam uma vez da morte.

-Não se preocupe, lutar contra as dores e os sofrimentos da vida com audácia é uma forma de nos superarmos. Esqueçamos isso e vamos embora -disse uma ultima vez May.

E concluo a história dizendo que eles andaram de mãos dadas, mas vocês que irão deduzir que se ouve ou não amor entre os dois. O crime fugia quando estava ao encontro de May & Lúcio.

Franklin Furtado Ieck

Sr Furtado
Enviado por Sr Furtado em 10/03/2014
Reeditado em 14/03/2014
Código do texto: T4723533
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