A MULHER.

Em algum lugar e momento começou a vida humana. A mulher leva no seu sacrário o maior bem da natureza, a vida do ser humano que pensa, tem alma. Estão atadas umbilicalmente estas prodigiosas vidas. O maior dos amores conhecido pela incondicionalidade pulsa nesse ligame, o amor materno. O dia da mulher é o dia da vida, são todos os dias em que recebe e dá a vida.

Ninguém explica este mistério, é indissolúvel para esta mesma inteligência única sua própria origem. Passarão eras, passará a ciência, e o surgimento da vida nunca será explicado, a não ser a união de dois gametas. Nada explicável antecedentemente.

Ninguém detentor de uma fortuna descarta a mesma, nem o insuficiente. Quantas mulheres querem seu maior tesouro e não conseguem, filhos. A vida humana é a razão da história do homem. É contada por seus mais expressivos representantes. Suprimida a possibilidade de vida de Michelangelo não poderíamos ver seu Moisés quase falando sentado em sua cadeira na Igreja de San Pietro In Vincoli, nem admirar a capela Sistina, tampouco extasiar-se ao ver o Rapto de Proserpina de Bernini na Galeria Borghesi e tantas outras obras suas na sagrada Roma, ou apreciar as pinturas célebres no mundo dos grandes mestres de todas as escolas. Não poderíamos aprender e compreender um passo a mais do mundo e das gentes com Tomás de Aquino, Kant e variados cérebros, nem se deliciar com os “bardos” de Shakespeare.

Um estudo recente do RNA mitocondrial diz que uma mulher é responsável por 60% de todos os genomas da humanidade atual.

O Gênesis, romanceadamente, diz que Adão teria sido criado diretamente da terra à imagem e semelhança de Deus para domínio sobre a criação terrestre. Eva também foi criada diretamente por Deus através da costela de Adão enquanto este encontrava-se em sono.

A ciência passa ao largo da origem, a fé caminha nas crenças, esse dom deísta ou teísta à mulher concedido, quem o deu, seria e é o único que pode tirá-lo, A NATUREZA.

Em dezembro de 2010, a Corte Europeia de Direitos Humanos (CONTINENTE ONDE A SUBTRAÇÃO DA VIDA É MAIS AUTORIZADA, COM RESERVAS) bateu o martelo sobre o aborto ser ou não um direito da gestante. A corte decidiu que optar pela interrupção da gravidez não é um direito fundamental da mulher previsto na Convenção Europeia de Direitos Humanos. A maioria dos juízes concordou que proibir o aborto não agride o direito à dignidade da mulher e nem seu direito à vida pessoal e familiar.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 08/03/2014
Reeditado em 08/03/2014
Código do texto: T4720163
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