Um simples linguajar
Malas prontas, carro revistado após chegar da oficina,já estava tudo organizado para seguir viagem para a nossa querida Quixadá, terra dos monólitos.
Seguimos pela BR 116,estrada boa e sem nenhum buraco. Seguimos com a velocidade máxima permitida, e enquanto isso eu como passageira ia admirando o verde que as poucas chuvas que desceram recentemente, vicejaram na paisagem seca.Carros iam e vinham,apenas ouvíamos o barulho do vento trazido pelos caminhões que nos ultrapassavam. Resolvi abri a janela do carro e sentir o vento em meus cabelos,veio então umas lembranças de quando eu era criança e viajava
de ônibus para os retiros da minha igreja.
A estrada era longa e por vezes só avistávamos as linhas que demarcam a estrada que por sinal estão bem sinalizadas.Fizemos uma parada para um cafezinho, maso desejo de chegar à fazenda Bessolãndiaera tremendo.Quando entramos na cidade avistamos a pedra da galinha choca que fica no alto da serra, ponto turístico por ter um visual lindo e agradabilíssimo.Subimos na trilha que leva ao açude do Cedro, o cansaço e a sede já tomava conta da gente, paramos n’um restaurante e pedimos água de coco para nos refrescarmos,depois vimos algumas pessoas tomando um caldinho numa minúscula vasilha que nos chamou a atenção; Meu esposo que adora provar as culinárias diferentes por ai a fora,resolveu pedir esse caldinho tão famoso, fizemos o pedido e aguardamos chegar esse tão esperado liquido. A garçonete muito extrovertida chegou anunciando que o caldo estava uma delicia e apertou a orelha num gesto típico do nosso nordeste, dizendo: - Daqui ô. A priori ela me agradou com seu jeito simples e simpático.Ela se retirou e em questão de segundo voltou às pressas e falou ao ouvido do meu esposo: - Se quiser botar mais sal meu fio,bota.Essa frase soou aos meus ouvidos de uma maneira tão suave, não pelo o português popular que aquela jovem senhora falou, mas pelo carinho de como foi expresso, o cuidado que ela teve, e a sua maneira delicada e gentil para conosco. Eu posso afirmar com toda certeza, foi muito gratificante esse passeio.
Fátima Galdino.
06/03/2014
Fortaleza/Ceará
Malas prontas, carro revistado após chegar da oficina,já estava tudo organizado para seguir viagem para a nossa querida Quixadá, terra dos monólitos.
Seguimos pela BR 116,estrada boa e sem nenhum buraco. Seguimos com a velocidade máxima permitida, e enquanto isso eu como passageira ia admirando o verde que as poucas chuvas que desceram recentemente, vicejaram na paisagem seca.Carros iam e vinham,apenas ouvíamos o barulho do vento trazido pelos caminhões que nos ultrapassavam. Resolvi abri a janela do carro e sentir o vento em meus cabelos,veio então umas lembranças de quando eu era criança e viajava
de ônibus para os retiros da minha igreja.
A estrada era longa e por vezes só avistávamos as linhas que demarcam a estrada que por sinal estão bem sinalizadas.Fizemos uma parada para um cafezinho, maso desejo de chegar à fazenda Bessolãndiaera tremendo.Quando entramos na cidade avistamos a pedra da galinha choca que fica no alto da serra, ponto turístico por ter um visual lindo e agradabilíssimo.Subimos na trilha que leva ao açude do Cedro, o cansaço e a sede já tomava conta da gente, paramos n’um restaurante e pedimos água de coco para nos refrescarmos,depois vimos algumas pessoas tomando um caldinho numa minúscula vasilha que nos chamou a atenção; Meu esposo que adora provar as culinárias diferentes por ai a fora,resolveu pedir esse caldinho tão famoso, fizemos o pedido e aguardamos chegar esse tão esperado liquido. A garçonete muito extrovertida chegou anunciando que o caldo estava uma delicia e apertou a orelha num gesto típico do nosso nordeste, dizendo: - Daqui ô. A priori ela me agradou com seu jeito simples e simpático.Ela se retirou e em questão de segundo voltou às pressas e falou ao ouvido do meu esposo: - Se quiser botar mais sal meu fio,bota.Essa frase soou aos meus ouvidos de uma maneira tão suave, não pelo o português popular que aquela jovem senhora falou, mas pelo carinho de como foi expresso, o cuidado que ela teve, e a sua maneira delicada e gentil para conosco. Eu posso afirmar com toda certeza, foi muito gratificante esse passeio.
Fátima Galdino.
06/03/2014
Fortaleza/Ceará