"PÃIS"
"Em um requintado restaurante americano estava presente o distinto casal Michelle e Barack Obama. Diversos garçons se revezavam para ter o privilegio de servi-los, cada um procurando cumprir com melhor desempenho a nobre tarefa. Quando finalmente eles se encontraram sozinhos à mesa, saboreando uma deliciosa refeição, a primeira dama reclinou-se um pouco e falou discretamente a seu marido:
- Está vendo aquele garçom? Na minha adolescência ele foi meu namorado.
O presidente mais discretamente ainda, olhou-o por alguns instantes e sorrindo para esposa comentou:
- Está vendo querida? Se você tivesse se casado com ele, hoje você seria esposa de um simples garçom.
Michelle calmamente olhou nos olhos do marido, e cheia de certezas, com um largo sorriso respondeu:
- Não querido, Se eu tivesse me casado com ele, hoje ele seria o presidente dos Estados Unidos."
Achei muito engraçada esta “piadinha” quando a ouvi de uma amiga. Depois a refleti bastante, e cheguei à conclusão que jamais a ouviria de um homem, que dominado pelo machismo, não atreveria contá-la. Achei nesta pequena historinha um grande sentido, pois ela faz jus, a milhares de mulheres que desempenham tão bem seu papel de mulher-companheira, e que fazem de seu par com muito apoio, incentivo e garra grandes homens. Como aquela celebre frase: “Ao “lado” de um grande homem, há sempre uma grande mulher”.
Fica assim, este texto, como uma homenagem as mulheres que no dia 08 de março, comemoram o Dia Internacional da Mulher. E embora, infelizmente, muitas mulheres denigram a imagem integra do sexo feminino, ainda encontramos milhares delas que se classificam como “Mulher-Guerreira". Como um bom exemplo disso, conto resumidamente a história de Joana, uma estimada conhecida, que há anos atrás ao ser abandonada pelo marido, teve que criar sozinha quatro filhos, tendo o mais velho na época apenas 09 anos, e o mais novinho ainda era um bebê. Ela relata com orgulho sua brava luta e superação, e apesar de muitas lágrimas, dificuldades e barreiras, conseguiu fazer de cada um deles, adultos responsáveis e de muito boa índole. Hoje ela exibe com orgulho o resultado de sua luta, persistência e determinação, pois, todos eles conseguiram boa formação e dignamente ganham o pão de cada dia, com suas famílias formadas, se tornaram também bons exemplos de vida. Mulheres como Joana, são as que carinhosamente chamamos de “PÃIS”, ou seja, as que são pais e mães ao mesmo tempo, e que heroicamente criam sozinhas seus filhos, numa jornada dupla, às vezes tripla de vida, dando o melhor de si para fazer de sua prole, bons e dignos exemplares da raça humana.
Parabéns a todas as Joanas, Marias, Teresas da vida, que merecem não só um dia em sua homenagem, e sim todos os dias do ano, para engrandecer sua doce e nobre missão.