TREM COSTA DO SOL
Acha-se em elaboração pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) o Projeto Trem Costa do Sol, que tem por finalidade interligar por rede ferroviária as capitais e cidades turísticas do Nordeste. De São Luiz a São Salvador, com exceção de Teresina por não ser capital litorânea, os estados nordestinos estarão interligados por trem bala similar ao da Europa, com poltronas confortáveis, restaurante, climatizado e velocidade média de 150 km por hora.
O mapeamento detalhado da malha ferroviária não está concluído, mas a ideia principal é a de se ter uma integração de linhas secundários com a linha principal que unirá as capitais nordestinas. Desse modo, em Sergipe as praias da rodovia José Sarney estarão interligadas a Aracajú; Maragogi a Maceió; Porto de Galinhas a Recife; Pipa a Natal; Canoa Quebrada a Fortaleza; Barreirinhas a São Luiz. Teresina não terá interligações, mas a cidade de Luiz Correia poderá se interligar a Parnaíba e a Chaval no Ceará. Na Paraíba está prevista a ligação de João Pessoa apenas a Recife e Natal.
A distância entre Maceió e Maragogi é de 125 km, entre Recife e Ipojuca (Porto de Galinhas) é de 70 km; entre Natal e Tibau do Sul (Pipa) é de 80 km; entre Fortaleza e Aracati (Canoa Quebrada) é de 184 km; entre São Luiz e Barreirinhas é de 324 km. Afora essas ligações, elas poderão se interligar, como por exemplo, Maragogi a Porto de Galinhas cuja distância é de 84 km; Luiz Correia a Parnaíba que é de 15 km e Luiz Correia a Chaval que é de 78 km.
No projeto se vê que João Pessoa não se interliga a nenhuma cidade do Estado, quer seja praieira ou interiorana. Desse modo, a exemplo dos demais Estados, Campina Grande que dista de João Pessoa apenas 120 km poderia ser incluída no Projeto por se tratar de cidade turística da Paraíba, cabendo às lideranças locais e estaduais, mormente ao Prefeito Romero Rodrigues, envidarem esforços neste sentido.
A SUDENE e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em futuro próximo estarão firmando em João Pessoa acordo de cooperação para os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental. Que o notável gesto de Cristino Lauritzen possa se repetir como novo marco de desenvolvimento. Fica aqui, pois, a sugestão para apreciação e decisão.