A necessidade das diferenças
Quando nascemos, viemos de duas pessoas diferentes, de sexo, nome cor diferente. Às vezes de lugares diferentes. Muitas vezes temos um amor diferente. Vivemos no universo, onde pode existir multiverso diferentes, assim como cada verso se difere de outro, e a cada parágrafo uma dissertação diferente (às vezes um único parágrafo para não cair em diferenças).
Há quem queira abusar das semelhanças e viver na mesma mordomia, ao invés de falar cotidiano, vira rotina. Muitas vezes pela dificuldade ou pelo medo, que são coisas diferentes mas são semelhantes ao se tratar de superação. Há também quem queira um amor diferente, viver diferente e amar diferente. Falamos sempre em “opositores se atraem”, justamente pelo fato de serem distintos, terem uma oposição que faz eles se ligarem entre si. Há quem queira viver semelhante, é relativo, é diferente.
Há também quem pense sobre um mundo totalmente igual. Um mundo totalmente igual seriam robos, fazendo o mesmo durante anos (se hoje já não somos robos com a nossa rotina igual). Nossas vidas poderiam ser doces ou salgadas, boas ou ruins, mas jamais será igual à vida diferente. O mar pode ser doce ou salgado, difere de cidade por cidade.
Um ponto crucificado é: restringir algo chamado de amor, sendo que qualquer entidade prega o amor incondicional. Há também aqueles que se inserem como diferenciados e sempre procuram semelhança entre eles. O mundo necessitou e necessita de diferenças, algo que desvie das normas padrão para uma vida mais fluída. Necessitamos de algo novo na TV, precisamos de opiniões diversas para a palavra consenso existir. Se todas as opiniões fossem igualitárias, não existiria eleição. No Brasil, há o cúmulo da semelhança, onde todos votam no mesmo objeto, o que resulta na mesma semelhança em todos os lugares. Semelhança gerando semelhança. Diferença gerando prosperidade.