A MULHER DEIXA DE SER MULHER.

“LA GROSSESSE EST UNE MALADIE COMME LES AUTRES”; “A gravidez é uma doença como as outras”.

Um movimento colocado nas ruas por mulheres parisienses em movimento abortista levava na frente enorme cartaz com essa afirmação.

Mataram as mulheres a feminilidade, sua maior referência sem que se arranhe qualquer de seus legítimos direitos?

Se não existirem freios das próprias mulheres, no cerceamento de seu maior brilho, a maternidade, esta metástase cultural ganhando corpo reduzirá o mais incondicional amor da humanidade, e a própria humanidade. Um malthusianismo moderno.

Se não for apontado com sinceridade esses sinais, maior será a violência necessária para manter a sobrevivência da sociedade. Não é preciso conhecer as circunstâncias históricas nem as leis de controle mundial da natalidade para subsumir o futuro.

“ao priorizarem o sucesso profissional as mulheres de sua geração deram de cara com a parede”, afirmou em entrevista Camille Paglia, escritora americana com sessenta e seis anos, e adita “Quando vai a Nova Iorque encontra nas ruas mulheres bem sucedidas, bem arrumadas e cuidadas, lindas, graduadas nas melhores universidades, Yale e Harvard e tediosas, não têm nenhuma mística erótica .” Decreta, a escritora americana combatente do feminismo ortodoxo, hoje preocupada com seus rumos. Perderam a feminilidade, assim entende.

Ninguém subverte a natureza sem punição. A natureza é rigorosa, mãe ou madrasta. O bem relativo nominado felicidade se aproxima ainda que não seja para sempre de todos, mas não se associa com quem dá as costas à sua natureza.

Os direitos de igualação conquistados são bem vindos e insuperáveis suas permanências quando compatíveis com a ordem natural, mas as lutas dos direitos de fato para que surjam como direitos obrigatórios, coercitivos, tornados leis, que atentam contra a natureza, mostram a enorme dificuldade de estabilização e as rejeições latentes e formais são visíveis. Só deixo de exemplificar por desnecessário.

Não é possível a mulher acabar com seu sentido universal, em suma, ficar no lugar do homem.O preço será caro.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 02/03/2014
Reeditado em 02/03/2014
Código do texto: T4712446
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