FOLHAS AO VENTO
As folhas, levadas pelo vento de outono, saíam voando das árvores, como borboletas a passeio. Aterrizavam nas calçadas, do outro lado da rua, formando um belo tapete.
Os passantes observavam a sujeira; o artista via só a beleza da instalação.
Assim é na nossa vida. Uns veem o copo meio vazio; outros o veem meio cheio.
Uns param ao encontrar uma pedra no caminho; outros aproveitam para construir um castelo. Uns resolvem chorar o leite derramado; outros limpam tudo e vão à luta para conseguir um novo litro.
No entanto, quando sofremos uma grande perda, é difícil lembrarmos de todas essas frases que, apesar de inteligentes, ficam muito bem no papel, mas muito difícil de botar em prática.
Toda perda é um luto. Temos que entender que o luto é para ser vivido. Só o tempo pode apagar a tristeza. Ficarão as marcas, porém, cada vez mais indeléveis.
No dia em que os cientistas conseguirem inventar um medicamento que nos faça apagá-las completamente, seremos felizes.
As folhas, levadas pelo vento de outono, saíam voando das árvores, como borboletas a passeio. Aterrizavam nas calçadas, do outro lado da rua, formando um belo tapete.
Os passantes observavam a sujeira; o artista via só a beleza da instalação.
Assim é na nossa vida. Uns veem o copo meio vazio; outros o veem meio cheio.
Uns param ao encontrar uma pedra no caminho; outros aproveitam para construir um castelo. Uns resolvem chorar o leite derramado; outros limpam tudo e vão à luta para conseguir um novo litro.
No entanto, quando sofremos uma grande perda, é difícil lembrarmos de todas essas frases que, apesar de inteligentes, ficam muito bem no papel, mas muito difícil de botar em prática.
Toda perda é um luto. Temos que entender que o luto é para ser vivido. Só o tempo pode apagar a tristeza. Ficarão as marcas, porém, cada vez mais indeléveis.
No dia em que os cientistas conseguirem inventar um medicamento que nos faça apagá-las completamente, seremos felizes.