O ESTRANHO - REFLEXÃO

* REFLEXÃO SOBRE O MÊS DE ABRIL

** REFLEXÃO SOBRE TEXTOS LIDOS

*** REFLEXÃO SOBRE A MINHA PESSOA

Seria estranho falar de um estranho, mas assim que me denomino: “O Estranho”. Apesar de ser estranho, mas começo a me identificar neste primeiro parágrafo. Não sou considerado por muitos uma ser normal, mas ao decorrer deste texto creio que poderão tirar suas próprias conclusões – e eu mesmo tirar minhas conclusões, expô-las aqui, não será nada normal – será totalmente estranho!

Apesar de todos os pesares, continuo eu mesmo – em carne, osso e pescoço. Que expressão estranha, não? Mas para “O Estranho”, nada é estranho, mas para os poucos leitores, onze ou doze, é considerado uma expressão estranha.

Ler livros, escrever à toa e outras coisas mais, isso não é estranho. O estranho é ter a necessidade de escrever, de passar horas dentro do mundo das letras. Tamanha estranheza não é ‘dom’ para todos, mas para poucos.

Redigir textos nunca foi o meu forte, digo até tempos atrás. Agora tenho que escrever todos os dias – e haja assuntos, mas sempre tenho assunto, por mais estranho que pareça. E hoje resolvi escrever sobre mim, “O Estranho”. Mas esse estranho – que sou eu, não sou eu, é “O Estranho”.

Desde criança leio – não muito, mas leio. Quando entrei para a Faculdade senti maior necessidade ainda de ler. Fui ler. Estou a ler, sempre vou ler. E ler é o melhor a se fazer, ainda mais quando se é dado como ‘um estranho’. E “O Estranho” tem muito tempo para ler, tem as tardes livres... Quase todas. No mínimo de três a quatro horas por dia! Estranho, não?

Às vezes, “O Estranho” passa horas na net a ler textos – não sei como certas pessoas têm coragem de publicá-los! Então, não sou eu apenas estranho. Determinados textos não têm 'pé nem cabeça' – apesar de textos não terem 'pé nem cabeça', pois possuem apenas letras. Estranho! Muito estranho! Muito estranho mesmo! Imagino – assim lendo – que determinadas pessoas precisam se expressar, e é essa a necessidade de mostrar ao mundo o que sente, como se sentem que as tornam estranhas. Aliás, elas são 'normais', mas seus textos não. Automaticamente – elas também não! Estranho!

Coloco-me muitas vezes no lugar dessas pessoas. Eu, “O Estranho”, a fazer crítica do que certas pessoas escrevem. Eu também não escrevo lá muitas coisas, mas pelo menos tento ser, ou escrever, da melhor maneira possível. Não estou aqui a deferir setas para todos os lados, mas isso é um fator preocupante dentro de qualquer sociedade. Sem falar que muitas vezes assassinam a língua! Muitíssimo estranho!

A palavra, para “O Estranho”, não é estranha. A palavra é arte. Arte das mais puras sensibilidades. Escrever, como já citei em algumas ocasiões, é arte. E como é difícil escrever quando não se tem inspiração! É estranho.

Mas para “O Estranho” brincar com as palavras, com as frases, orações, períodos, parágrafos, textos faz parte do seu dia. E já não é tão estranho com era antes. E pra quem conseguiu ler até aqui – que é estranho! – dou os meus votos de aplausos, pois conseguiu descobrir um pouquinho mais de mim, do “O Estranho”. Entre esses conhecimentos: de saber que “O Estranho” gosta de ler bons textos, e, todo texto que lê faz uma crítica, mas guarda-a para si – os comentários apenas no geral. Estranho, não?

29 de Abril de 2007

** Andei a ler muitos textos este mês de abril e notei - em muitos veículos de comunicação - que não há 'tanta' preocupação com o que se escreve (falo da parte de alguns). Deveríamos nos preocupar mais com nossos textos, pois às vezes escrevemos cada absurdo!, com tamanhos erros de ortografia, de gramática, etc. e tal... Compreendo 'a liberdade de criação', respeito-a, mas devemos estar mais atentos... **

Prof Pece
Enviado por Prof Pece em 01/05/2007
Código do texto: T470998