O HOMEM DA POLTRONA
Há os que acreditam e os que duvidam, que objetos possam guardar as energias, ou vibrações de seus donos.
Eu pertenço ao primeiro grupo.
Assim que vi aquele sofá e poltronas em um antiquário, me apaixonei, meu marido nem tanto, pois gosta do moderno.
Eu, em decoração gosto de mesclar peças antigas e modernas.
Compramos o conjunto de estofados, um sofá bem antigo, com quatro lugares, com pés e espaldar em madeira entalhada, e mais duas poltronas, realmente uma preciosidade para quem aprecia antiguidades.
Passado um tempo, minha filha, que na época voltava tarde da faculdade, começou a ver um "homem" sentado em uma das poltronas do conjunto de estofados.
Uma manhã tomando o desjejum, ela contou-me, que ele, não era assustador, somente ficava ali, e não era sempre que ela o via, foram só algumas vezes.
Não me assustei com o fato. Somente tomei a iniciativa de fazer minhas preces matinais, em nosso living. Me sentava no sofá, em frente da poltrona, onde ela o via.
Ao final das preces, em pensamento, eu dizia ao "senhor", que ele fosse em paz, dessa vida. Pois, eu entendia, a afeição que ele dedicava aqueles móveis. Porém, agora, ele, não mais precisava deles. E que eu estava cuidando com carinho da poltrona que um dia fora dele.
Fiz isso por algum tempo, sempre envolvendo em vibrações de paz, e cordialidade o "visitante", que somente minha filha via.
Depois disso, nunca mais ela teve as estranhas visões.
Eu conclui, que o espírito do antigo dono da poltrona, entendeu que deveria seguir em frente, e não se manter preso a objetos que o serviram.
Crer ou duvidar, é direito de cada um.
Eu fico com o pensamento do grande Filosofo Shakespeare: "Há mais mistérios entre o céu e a terra, do que supõe vossa vã filosofia."
(Imagem: Lenapena)
Há os que acreditam e os que duvidam, que objetos possam guardar as energias, ou vibrações de seus donos.
Eu pertenço ao primeiro grupo.
Assim que vi aquele sofá e poltronas em um antiquário, me apaixonei, meu marido nem tanto, pois gosta do moderno.
Eu, em decoração gosto de mesclar peças antigas e modernas.
Compramos o conjunto de estofados, um sofá bem antigo, com quatro lugares, com pés e espaldar em madeira entalhada, e mais duas poltronas, realmente uma preciosidade para quem aprecia antiguidades.
Passado um tempo, minha filha, que na época voltava tarde da faculdade, começou a ver um "homem" sentado em uma das poltronas do conjunto de estofados.
Uma manhã tomando o desjejum, ela contou-me, que ele, não era assustador, somente ficava ali, e não era sempre que ela o via, foram só algumas vezes.
Não me assustei com o fato. Somente tomei a iniciativa de fazer minhas preces matinais, em nosso living. Me sentava no sofá, em frente da poltrona, onde ela o via.
Ao final das preces, em pensamento, eu dizia ao "senhor", que ele fosse em paz, dessa vida. Pois, eu entendia, a afeição que ele dedicava aqueles móveis. Porém, agora, ele, não mais precisava deles. E que eu estava cuidando com carinho da poltrona que um dia fora dele.
Fiz isso por algum tempo, sempre envolvendo em vibrações de paz, e cordialidade o "visitante", que somente minha filha via.
Depois disso, nunca mais ela teve as estranhas visões.
Eu conclui, que o espírito do antigo dono da poltrona, entendeu que deveria seguir em frente, e não se manter preso a objetos que o serviram.
Crer ou duvidar, é direito de cada um.
Eu fico com o pensamento do grande Filosofo Shakespeare: "Há mais mistérios entre o céu e a terra, do que supõe vossa vã filosofia."
(Imagem: Lenapena)