A VIOLÊNCIA ATRAVÉS DA MÁFIA

A VIOLÊNCIA ATRAVÉS DA MÁFIA

“Os pensamentos se tornam fortes pela repetição. Cada vez que se fala um, em sequência a outro a outro da mesma natureza, há um acréscimo de intensidade tendente à realização. Se você repetir que não prejudica a ninguém, tem plena atividade, é capaz de se sair bem nas provas, não teme trabalhar, quer servir a coletividade e se entende com qualquer um, estas afirmativas se concretizarão”. (Lourival Lopes).

A violência desmedida parece recrudescer como acontecia nos campos de concentração nazista. Quando citamos a palavra holocausto, uma pergunta recorrente vem à tona: quais os culpados por formas variadas e cruéis de tratar pessoas indefesas nos dias atuais? Estamos aprisionados e sem a devida tutela do governo. Quando falamos em violência estamos nos referindo às batalhas campais acontecidas em nossas ruas, avenidas, cidades, municípios e Estados. Nosso caminhar, nosso palmilhar tênues se transformaram em locais de extermínio em massa. As periferias, as favelas se transformaram em alvo dos que assimilaram o mal em seus corações. Não é de hoje que nós vivemos em desorganização, seja política ou social.

As situações conflitantes são as causadoras de extrema e grave preocupação prejudicando a harmonia na convivência em comunidade. A psicologia classifica o egocentrismo como o estado da pessoa que está especialmente interessada em si mesma. O número de pessoas mortas pelo crime organizado é algo parecido com o regime ditado por Hitler com o seu nazismo. A Comunicação Social embarcou de “mala e cuia” no seio da violência. Dizem que violência é “prato cheio” para o jornalismo, principalmente quando se trata de programas policiais, verdadeiros vampirizadores humanos. As cenas horrendas mostradas em horário inapropriado coadunam com a falta de respeito e ética para com os telespectadores.

E ainda vem a resposta cínica de que: “quem não gostar que desligue o seu televisor”. Os repórteres mostram corpos sangrando, estagnados biologicamente, e a garotada querendo aparecer fazem a maior algazarra. Uma falta de respeito para com as vítimas da violência que domina do território brasileiro. Sun Tzu diz: “Aquele que tem autoconhecimento e conhece também ao inimigo estará sempre a salvo. Aquele que possui conhecimento apenas autoconhecimento pode tanto ganhar quanto perder. Já aquele que desconhece tanto a si mesmo quanto a seus inimigos, sucumbirá a todas as batalhas”. As Máfias são dirigidas por ricos, influentes e globalizados. Os grupos criminosos que mais crescem no Brasil e no mundo devem ser sumariamente destruídos, no entanto, não é tarefa fácil como muitos pensam.

O efeito colateral do crime organizado: Em 1991. Antes, ele era dominado por máfias terroristas, como a Cosa Nostra, que atuava na Sicilia (Itália) e por grupos especializados em um só mercado, como os cartéis colombianos. Até a Guerra Fria por fim acabou e, junto ao comunismo, derrubou as barreiras para o comércio internacional. Isso enriqueceu tremendamente a economia mundial, tanto a lícita quanto a ilícita. Italianos se uniram a sul-americanos, africanos e balcânicos. Sofisticadas redes criminosas na África Ocidental prosperaram em meio à fragilidade das instituições em seus países.

O extraordinário crescimento da China abriu espaço para a produção de falsificados numa escala inédita. O tráfico de recursos minerais alimentou conflitos sangrentos nos países mais pobres do planeta, e forneceu matéria-prima para a indústria eletrônica. A ironia é que o combate ao crime organizado pode ter efeitos contraditórios. Como os cartéis colombianos derrubados pelos Estados Unidos (EUA), fortaleceram-se os sanguinários cartéis mexicanos. Não há brecha imune aos tentáculos das novas máfias. De maneira geral, pode-se afirmar que no mundo inteiro, o amor, o perdão, a fraternidade, desapareceram, nascendo o egocentrismo, citado anteriormente, com acentuação do interesse próprio, em detrimento de outrem.

O amor virou utopia. As autoridades de qualquer lugar deste planeta, atordoadas com tamanha desorganização social, onde é cada um por si e nenhum por todos, não sabem e nem têm o que fazer porque já perderam o rumo nesse mundo egoistico, pleno de incertezas e contradições. Enquanto isto, da desorganização nasce a violencia e as ações contra ela são opacas e não podem surtir os efeitos desejados. O tráfico está nesse rol e rola solto Brasil afora causando pânico e clamor social. Os escandalos como mensalão, propinoduto e outras corrupções deletérias assustam a população. A famigerada “Comissão da Verdade” pode ser mais uma ação de uma “máfia” brasileira. Os participantes desses “cartéis” brasileiros tiveram punição branda demais.

Existem inúmeras máfias em atuação: Cartéis mexicanos, redes africanas, máfias italianas, PCC (Primeiro Comando da Capital) no Brasil, cartéis de drogas como a heroina e o Krokodil, cocaína e crack, drogas sintéticas, minérios de sangue, falsificação, tráfico de pessoas, piratas da Somália e lavagem de dinheiro. Na últimas décadas, o crime organizado deixou de ser uma Cosa Nostra e virou uma economia global pararela. Ele produz nos países pobres e emergentes , rompe fronteirasunsa o sistema financeiro mundial para estocar seus ganhos e depois se infiltra na economia lícita.

Segundo José Prates: “Na estrada da desorganização humana caminham problemas que se aproveitam da siatuação para estabelecer moradia, como é o caso das drogas que se apossaram dos jovens, contaminando-os pelo vicio incontrolável e os dizimando pela violência gerada pelo tráfico. Os Jovens de hoje, da maior parte do mundo, está-se dizimando no consumo de drogas ou tragados pela violencia que chegou com elas. Enquanto isto, os governos fecham os olhos, deixando de investir na educação, na saude e na segurança, um trio que deve sempre estar presente nas ações governamentais, mas, que em muitos paises é esquecido e jogado para escanteio, como é o caso de alguns Estados em nosso país.

Todo mundo sabe que as drogas causam em seus usuários problemas mentais graves que os levam á imperfeição moral, fazendo nascer o instinto mau que leva o homem à violencia contra o próximo, por motivos, muitas vezes futeis. As drogas, sejam quais forem elas, impedem o desenvolvimento espiritual e o aperfeiçoamento moral, permitindo a violencia como fato natural no cotidiano das comunidades. Partindo desse principio, o combate à violencia não se deve fazer com exércitos armados, nem levando o homem violento para o cárcere, mas, criando métodos que permitam a modificação dos sentimentos humanos substituindo o egoismo pela fraternidade; o ódio pelo amor.

É conscientizar o homem de que todos os seres humanos nasceram do mesmo Pai e todos, sem excessão, são irmãos, membros de uma só família onde deve haver o amor e o respeito mutuo. “Amai-vos uns aos outros”, disse o Mestre Jesus que conhecia a nossa condição de irmãos pela paternidade Divina. Caro amigo Prates essa oportunidade já foi dada com bastante ênfase, entretanto, estamos numa situação tão caótica que a tolerância deve ser ZERO. Segundo Maurício Horta, nos anos 200, os EUA, colocaram em prática o “Plano Colômbia”, que diminuiu o tráfico de cocaína para o mercado americano, Resultado? Parte dessa cocaína foi para a Europa.

O caminho mais óbvio para traficantes sul-americanos seria levar a cocaína diretamente à Espanha pelo mar. Mas não demorou par aque agências antidrogas europeias percebessem esse fluxo e fortalecessem a fiscalização.Nigerianos já lideravam o tráfico de cocaína do Brasil para a África do Sul. Agora com a grande demanda europeia, surgiu uma inusitada sinergia entre o crime organizado da América do Sul, da África Ocidental e da Europa.

Vejam uma estatísticas de presos traficando cocaína: 169 romenos, 321 dominicanos, 1.449 albaneses, 1.624 africanos do Norte, 1.902 africanos ocidentais. Mulas nigerianas foram presas na Malásia por tráfico de melanfetaminas: 18 em 2008, 39 em 209, 56 em 2010 e 152 em 2011. ( fonte: Ministério de Finanças da Nigéria, UNODC. Aqui vamos informar quais as famosas máfias italianas, são tres no top. Camorra em Nápoles, Ndrangheta em Calábria, Cosa Nosta na Sicília. Elas tem 25 mil membros, 250 mil afiliados e faturam US$ 190 bilhões de dólares, que corresponde a 7% da economia italiana.

Na Camorra se sobressai a falsificação, o contrabando de cigarro, tráfico de pessoas, tráfico de drogas e despejo de lixo ilícito. A Ndrangheta, tráfico de cocaína, tráfico de armas, crime ambiental. Extorsão e fraude. A Cosa Nostra, tráfico de heroína, lavagem de dinheiro, corrupção política e tráfico de armas, e existe ainda pessoas que não acreditam que os envolvimentos políticos em grande maioria estejam ligados a máfias. A máfia mais perigosa do Brasil é comandada pelo Primeiro Comando da Capital ( PCC) com várias ramificações, pois a droga domina o Brasil inteiro.

Ele se tornou a maior organização criminosa do Brasil ao aplicar ao submundo paulista o princípio mais básico do Estado: a lei é melhor do que a guerra.Prisioneiros no presídio do Carandiru em 2001, um ano antes de ser desativado. O PCC surgiu em resposta ao Massacre do Carandiru( 1892), no qual 111 presos morreram. Não acreditamos nessa hipótese, pois antes disso no Rio de Janeiro já existiam máfias da cocaína e do crime organizado. Eles apenas se uniram para fortalecer o PCC, Comando Vermelho, ADA, TCP.

O Terceiro comando da Capital tem seu quartel general no Complexo da Coréia, e na favela da parada de Lucas, e suas base são: Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro, Vila do Pinheiro, Morro de Tuiuti, Serra Coral , Morro da Formiga, Acari, Morro do Urubu, Senador Camará, Vila Vintém, Morro do estado de Niterói, Morro do santo Cristo de Niterói. A.D.A – é uma facção que surgiu de uma racha do Comando Vermelho, o traficante Uê teria causado esse racha. Ele era dono do morro do Adeus, único morro do complexo do Alemão que não era comandado pelo traficante Orlando Jogador.

O ADA e o TCP transformaram-se em Terceiro Comando Puro (TCP).A situação brasileira é muito mais grave do que se imaginava. O tráfico comando quase 100% das favelas do Rio de Janeiro e o PCC comanda o estado de São Paulo. Se os dois maiores estados brasileiros estão nessa situação e as polícias não recebem o apoio necessário, a tendência é o crescimento e o foratalecimento dessas máfias e não existe justiça que dê jeito. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- UBT- ALOMERCE- AOUVIRCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 24/02/2014
Código do texto: T4704443
Classificação de conteúdo: seguro