A DEFUNTA REALMENTE ESTAVA MORTA!!
O tempo que fui delegado de polícia realmente foi mais longo do que imaginava...Havia feito uma promessa e, não sou nada religioso para tal “desideratum”,mas realmente,entrei na carreira para sair...Acho que foi por isso que demorou,na minha vã cronologia! A promessa= não morrerei delegado de polícia!! Tinha na época mulher e dois filhos menores –todos para cuidar e manter,na conformidade da legislação pátria e dos costumes...
Mas,embora tive problemas mais “interna corporis”(público interno) do que “externa corporis”,(público externo,entenda-se povo) ou seja, as preocupações e sobre-saltos eram mais internos com alguns,nem todos, que entraram na carreira da segurança pública,em todos os níveis, desde o carcereiros,escrivães,investigadores e até os chamados colegas,para aplicar e conhecer a chamada e vetusta Lei de Gerson...
Como não há mal que sempre dure nem bem que jamais acabe...só para se ter uma idéia da intensidade do ambiente,na época, sofri –por contrariedades,traições e outras atitudes menos dignas,de funcionários próximos e colegas, três hemorragias gástricas,com internações,diante de contrariedades e nervosismo...Só isso.É pouco? Muito embora, já lecionava na UNICAMP, onde fui professor de carreira,na conformidade com a lei, com o aval da comissão de acumulação de cargos. Nada ilegal. Não fiquei rico na carreira,nem tirei vantagem do cargo...
Foi nesse meio que também a gente enfrenta os problemas internos e externos do dia-a-dia...também com os plantões da vida. Acaba conhecendo com agudeza a alma do povo,muito embora,já como jornalista,tinha uma visão mais social do que legal ou penal do problema que se apresentava...Sempre procurei não prevaricar.
O caso que leva o título foi explodir na minha mão...num domingo,quando nada,ou quase nada funciona.
Havia numa sala do cemitério,uma saleta, um velório pobre,onde estava sendo velada uma senhora,recém falecida...Família e amigos. De repente,chegou uma enfermeira amiga da família – com aquela curiosidade feminina e profissional- foi “tirar o pulso” da falecida...
Aos brados gritou: a falecida está viva... acabei de verificar seu pulso...seu coração bate... e assim por diante!!!
Chamaram a Rádio Patrulha que se comunicou comigo.Estava de plantão.
Como soe acontecer não tínhamos médico legista e a falecida- por ter tido morte natural – o médico, que atestou o desenlace, não era encontrado na cidade...num domingo!!!
Ligo então para o médico de plantão da Santa Casa de Misericórdia...ele atende e diz que estava só e não podia de jeito algum deixar o seu plantão para ir ao velório,para a necessária constatação. Família em pânico!!!
Disse mais o médico plantonista:= que não poderia receber a defunta com caixão e tudo no plantão,onde se encontrava,em razão do regulamento da Santa Casa.
A defunta –sem nada entender- virou um “caso de polícia”!!
A enfermeira juramentada afirmava o que bradou a todos: ela está viva!!!
Estava,pois,com um problema: a defunta está viva ou morta!!???
Não houve outra alternativa, liguei para o diretor da Santa Casa, meu amigo Simoni e disse qual era o meu problema... ou seja a defunta não poderia ir ao plantão e nem o médico plantonista ir à defunta!!
Simoni –graças a Deus – no domingo estava em casa e disse que em meia hora resolveria o problema descobrindo um médico abnegado para constatar se a defunta vivia ou não...
Britânicamente,fiquei tranqüilo,pois, Simoni devolveu a ligação,dizendo=
A DEFUNTA REALMENTE ESTAVA MORTA!!...
O tempo que fui delegado de polícia realmente foi mais longo do que imaginava...Havia feito uma promessa e, não sou nada religioso para tal “desideratum”,mas realmente,entrei na carreira para sair...Acho que foi por isso que demorou,na minha vã cronologia! A promessa= não morrerei delegado de polícia!! Tinha na época mulher e dois filhos menores –todos para cuidar e manter,na conformidade da legislação pátria e dos costumes...
Mas,embora tive problemas mais “interna corporis”(público interno) do que “externa corporis”,(público externo,entenda-se povo) ou seja, as preocupações e sobre-saltos eram mais internos com alguns,nem todos, que entraram na carreira da segurança pública,em todos os níveis, desde o carcereiros,escrivães,investigadores e até os chamados colegas,para aplicar e conhecer a chamada e vetusta Lei de Gerson...
Como não há mal que sempre dure nem bem que jamais acabe...só para se ter uma idéia da intensidade do ambiente,na época, sofri –por contrariedades,traições e outras atitudes menos dignas,de funcionários próximos e colegas, três hemorragias gástricas,com internações,diante de contrariedades e nervosismo...Só isso.É pouco? Muito embora, já lecionava na UNICAMP, onde fui professor de carreira,na conformidade com a lei, com o aval da comissão de acumulação de cargos. Nada ilegal. Não fiquei rico na carreira,nem tirei vantagem do cargo...
Foi nesse meio que também a gente enfrenta os problemas internos e externos do dia-a-dia...também com os plantões da vida. Acaba conhecendo com agudeza a alma do povo,muito embora,já como jornalista,tinha uma visão mais social do que legal ou penal do problema que se apresentava...Sempre procurei não prevaricar.
O caso que leva o título foi explodir na minha mão...num domingo,quando nada,ou quase nada funciona.
Havia numa sala do cemitério,uma saleta, um velório pobre,onde estava sendo velada uma senhora,recém falecida...Família e amigos. De repente,chegou uma enfermeira amiga da família – com aquela curiosidade feminina e profissional- foi “tirar o pulso” da falecida...
Aos brados gritou: a falecida está viva... acabei de verificar seu pulso...seu coração bate... e assim por diante!!!
Chamaram a Rádio Patrulha que se comunicou comigo.Estava de plantão.
Como soe acontecer não tínhamos médico legista e a falecida- por ter tido morte natural – o médico, que atestou o desenlace, não era encontrado na cidade...num domingo!!!
Ligo então para o médico de plantão da Santa Casa de Misericórdia...ele atende e diz que estava só e não podia de jeito algum deixar o seu plantão para ir ao velório,para a necessária constatação. Família em pânico!!!
Disse mais o médico plantonista:= que não poderia receber a defunta com caixão e tudo no plantão,onde se encontrava,em razão do regulamento da Santa Casa.
A defunta –sem nada entender- virou um “caso de polícia”!!
A enfermeira juramentada afirmava o que bradou a todos: ela está viva!!!
Estava,pois,com um problema: a defunta está viva ou morta!!???
Não houve outra alternativa, liguei para o diretor da Santa Casa, meu amigo Simoni e disse qual era o meu problema... ou seja a defunta não poderia ir ao plantão e nem o médico plantonista ir à defunta!!
Simoni –graças a Deus – no domingo estava em casa e disse que em meia hora resolveria o problema descobrindo um médico abnegado para constatar se a defunta vivia ou não...
Britânicamente,fiquei tranqüilo,pois, Simoni devolveu a ligação,dizendo=
A DEFUNTA REALMENTE ESTAVA MORTA!!...