ROUBARAM MEU CARRO!!!

Aquela sexta feira deveria ser uma sexta feira como outra qualquer, ou seja, “apenas” mais um dia de vida. Após o término de mais um dia de serviço, José, se dirigiu até o armário onde guardava seus pertences, abriu o pequeno cadeado, pegou mochila, fechou o cadeado, se despediu dos amigos de trabalho e rumou em direção à seu carro.entrou no carro e fez como sempre fazia:colocou o cinto de segurança, baixou o freio de mão, ligou a chave, engatou a marcha, sinalizou e saiu, porém, só por ser sexta feira, José não seguiu direto para sua casa.José para em um barzinho – para beber com os amigos, reclamar do cansaço, do salário, da vida, e jogar conversa fora.

As horas passaram aceleradas, “companheiros de copo” entraram e saíram. Uma dupla se formou entre os que bebiam no bar!

Cantaram, relembraram músicas que ouviram na infância. Músicas do tempo em que música tinha letra com conteúdo. Aplausos!!!

Mais cerveja!Mais!Mais para brindar o amigo.

Cerveja para esquecer, cerveja por lembrar. Cerveja por qualquer motivo. Cerveja...

O dono do bar avisa que é tarde, que precisa fechar!

Aos poucos saem um a um.

José segue para o local onde havia estacionado seu carro...

Cadê o carro de José....???

José se desespera. ( Só quem já passou por essa situação sabe dos transtornos. Não apenas por causa do bem material, mas também pela série de procedimentos a serem adotados para amenizar o prejuízo e, se contar com a sorte, recuperar o carro).

José liga para o telefone 190, da Polícia Militar, solicitando o alerta de furto de veículos. Repassa os dados, local em que ocorreu o furto, entre outras informações, ele permite que as unidades policiais iniciem o monitoramento. Só depois de todo o procedimento de praxe, José vai para sua casa tomar um banho. Não ele sequer olha para o jantar que a esposa havida deixado no forno de microondas ao ir dormir (já cansada de esperar por ele).

No outro dia ainda de manhã, José acorda.Lúcido ele recorda de tudo o que fizera na noite anterior: das cervejas, das” cantorias” dos amigos, das comemorações vazias...e, num sobressalto, lembra do furto de seu carro!!!Como contar para a esposa???Se tivesse ido direto para casa isso não teria acontecido!Como contar para ela?Ainda estava pagando o carro...

A esposa o tira de seus pensamentos...

-José!Vá ao supermercado para mim. Preciso de umas coisas para preparar o almoço.

-Sim eu vou. Dá-me a lista de compra. E José sai para comprar o que a esposa havia pedido. De volta para casa com as sacolas de compra lhe cortando a mão, ele vira a esquina de uma rua onde raramente passava e eis que ali: bem à sua frente se depara com seu carro!Então não havia sido roubado!Devido à enorme quantidade de bebida ingerida esquecera onde o estacionara...

José recorda que o deixara em uma rua fora do caminho de casa para não ser flagrado por sua esposa...

Wal Ispala
Enviado por Wal Ispala em 23/02/2014
Reeditado em 23/02/2014
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