QUEM É VOCÊ?

Ninguém prescinde de ar, oxigênio, ninguém vive sem água, elemento do oxigênio. A água é essência da vida, o defunto resseca, os vermes são úmidos, decretava Tales de Mileto.

Todos nascem inocentes, memória pronta para armazenar o que irá ocorrer. São indicativos de que a vida de todos é una. Quando todos dependem de algo para sobreviverem e nascem com a mesma forma imaterial, inocência, todos são remanescentes da mesma raiz. É lógica simples em filosofia.

O homem busca outras vidas nos outros planetas, não há indícios fortes de que haja o elemento fundamental, oxigênio, água. Qual a razão desse mínimo planeta, Terra, ser o único a existir um componente, o homem, que necessita de água e oxigênio, e os têm, e outros não têm.

Quem, o quê, por qual razão, qual a motivação, fundamento maior, princípio e fim de tudo que se movimenta nesse planeta Terra, ser o único a ter um personagem que pensa. Pensar significa o quê?

São universalidades que compõem a vida material desse ser chamado homem, e que pensa, até então fato nominado imaterial por não ser palpável, somente uma rede elétrica de neurônios que se intercomunicam por uma fenda, sinapse.

Essa unidade que se sustenta em universalidades deve ser ponto central de qualquer partida em qualquer direção quando se pretende abrir a porta da compreensão.

As universalidades que levam à unidade não podem ser recusadas.É preciso se voltar para essa verdade absoluta no processo crítico. Há uma ancestralidade única espiritual e material, o homem se afasta dela cada vez com mais velocidade, embora possa parecer que haja movimento contrário.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 23/02/2014
Reeditado em 23/02/2014
Código do texto: T4703065
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