ELEIÇÕES 2014 - L I V R E S

Há um disse me disse – insistente - de publicações nitidamente tendenciosas. É raro uma publicação isenta... Algumas não trazem um pingo de coerência e independência nas palavras.

Criticam o desemprego, a bolsa família, o salário mínimo, o auxílio-reclusão, o porto de Cuba, o mensalão... assim como criticavam o AI-5 - a ditadura - até a criação da Petrobrás por Getúlio foi criticada (lógico que teve dedo externo) - a construção de Brasília - a inflação - o confisco da poupança - o constante corte de três zeros da moeda (que levou gente que não entendia a troca do milhão por mil ao suicídio). Pela falta de alimentos formaram-se filas: do arroz, da carne, do feijão - (eu fiquei em algumas) - boatos quebravam bancos, empresas - havia uma luta para as: "diretas já" (tem gente que se arrependeu de ter participado) - vieram “os caras pintadas" (idem) - as privatizações (foi uma guerra) uns defendiam (por interesse) outros repudiavam - o pré-sal ficou meio esquecido devido aos “vinte centavos” que custou milhões... Uma novidade foi e vai encobrindo a outra... e a “bola” da vez agora é a Copa do Mundo, coisa já sabida desde 2003 (e ainda nem esqueceram a de 1950...!).

Um tempinho atrás era moda falar da CMPF, do FMI, dos empréstimos internacionais, dos altos juros, das crises europeias, do dólar instável,..

A sociedade está tão desgastada que hoje, basta alguém - desconhecido até ontem - fazer alguma coisa que agrade o povão, que já quer vê-lo na Presidência como se fosse um novo “Salvador da Pátria” (lembram da expressão?).

O que existe, por debaixo dos panos - na “política” - é uma “concorrência pública” simulada. Uma instigação - proposital - para que a Sociedade fique discutindo picuinhas e não preste atenção às falcatruas, aos desmandos, à corrupção, à impunidade... e nem enxergue que são sempre os mesmos que se revezam nos Poderes. Qualquer uma facção que ganhar, permanece tudo igual (isso fica claro porque nenhum desejo da Sociedade é aprovado). Há um acordo obscuro de “cavalheiros”: quem não é eleito, ganha um período de férias ou um bom emprego com gordo salário. Raríssimas vezes ocorre algo fora do “programado”. Pois pode crer: a “política” também é “organizada”.

Acredito até que alguns tentam trabalhar honestamente, fazer leis coerentes, mas devido aos entraves que a “organização” esquematizou, nada conseguem.

Donde se conclui que os maus políticos gostam mesmo é que o povo continue nesse burburinho de ser contra ou a favor sem ter critério racional e agir por sentimento, orgulho, interesse, etc. – assim eles são reeleitos.

Voto de protesto que elege quem não tem condições de exercer o mandato é um tiro no pé.

É hora de cada um sentar e analisar em quem vai votar “individualmente”, e não “trabalhar” contra o País.

Visite: Blog O Plebeu