Você acredita em Segunda Chance?
Bom senso. Equilíbrio. O caminha do meio. São estes os princípios que devemos seguir. Nem 8 e nem 88.
Em outras palavras: sentimentalidade demais não faz bem. Traz a dor. Precisamos criar cascas como a tartaruga, calos como cascos dos equinos. Mas racionalismo em extremo desperta a insensibilidade como nos predadores.
Conjugar sentimento e pensamento, emoção e razão são o que nos torna humanos. Nem exacerbados ou transtornados e nem frios ou calculistas. Pessoas equilibradas devemos ser.
Achando-se um tanto árido e outro tanto ácido, foi à locadora e escolheu o filme “A Mensagem”. Não que o título lhe despertasse atenção. O enredo sim: era a história de certa colunista que caminhando pelo litoral encontrou uma mensagem que fora colocada em um saco plástico para alguém. Até aí nada inédito.
Pensou-se até que se tratava de mais um destes ‘filminhos’ para a Maria Romântica. Mas havia algo a mais: a escritora do filme aproveitaria este motivo como temática de seus textos. E por este viés de narrativa aquele que procurava distração na locadora interessou-se pelo filme – A Mensagem. A protagonista daquela história era escritora de crônicas para jornal e isto valeria a locação daquele DVD.
Você acredita que os erros cometidos por alguém podem e devem ser perdoados? A quem errou deve ser dado outra chance?
A vida é feita de escolhas impulsionadas por sentimentos e interesses. Acertamos e erramos. Os acertos trazem satisfação e orgulho. Os erros, a possibilidade de corrigi-los.
Levou-se o filme. Assistiu e fez ponderações com o filho que servia de companhia.
Mais um “água com açúcar!” mas quando os nervos estão tensos nada como um copo de água com açúcar para suscitar a calma e apaziguar os ânimos.
Além disto este filme rendeu um presente: esta crônica.
Leonardo Lisbôa,
Barbacena, 22/02/2014.