A Poética de Neruda
Para Isa
Para Isa
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito.
repetindo todos os dias os mesmos trajetos.
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou converssa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere
o preto sobre o branco e os pontos sobre os "is",
em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos
olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando
está infeliz com o seu trabalho, seu amor,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás
de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias
queixando-se da má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto
antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto
que desconhece ou não responde quando lhe indagam
sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando
sempre que estar vivo exige esforço muito maior
do que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.
Estejamos sempre vivos... Vamos nos aproximar !
(Plablo Neruda)
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito.
repetindo todos os dias os mesmos trajetos.
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou converssa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere
o preto sobre o branco e os pontos sobre os "is",
em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos
olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando
está infeliz com o seu trabalho, seu amor,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás
de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias
queixando-se da má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto
antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto
que desconhece ou não responde quando lhe indagam
sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando
sempre que estar vivo exige esforço muito maior
do que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.
Estejamos sempre vivos... Vamos nos aproximar !
(Plablo Neruda)