O espelho
O espelho
Estavam alguns sequazes seguindo Oiram pela madrugada quando, de repente, a Víbora começou a regurgitar o seu veneno.
- Men erpmes a megami euq es êv atluser on oxelfer odajesed! So sohlo men erpmes magrexne o euq átse arof ad arudlom. Rop ossi, odadiuc moc a megami aditelfer!
Os sequazes ficaram assombrados com as palavras proferidas por Oiram e, entre si, começaram a falar:
- Ele está falando em outra língua!
- Não! Ele está falando em várias línguas ao mesmo tempo!
.... E oiram continuou a pronunciar as suas palavras.
- Odadiuc moc o ohlo que zid ragrexne, satium sezev, ele àtse ogec ed “seôzar”!
Os sequazes ficaram quietos e não perguntaram, à Víbora, o que ele estava proferindo; preferiram a dúvida ao esclarecimento. Oiram fechou os olhos e seguiu, o resto de sua jornada, com eles fechados.
Víbora Notívaga