ESCREVER E LER.

Se alguém ler “Pessoa boa, caridosa, amorosa, respeitosa é tudo um” vai parecer errado? Pareceria errado? É essa a nossa língua. Difícil e complexa, quem sabe um pouco sabe quase nada. Quem quiser conhecê-la deve ler bons livros, o que não altera nada se pretender somente se comunicar, como ocorre em internet.

Para melhor escrever é preciso ler. É insuperável equação de dois elementos que leva ou não a resultados satisfatórios. A internet não facilita muito esse indissociável binômio, mas é local de invento e de enorme prazer nas horas ociosas, me distraio muito por aqui e vejo de tudo. E é altamente informativo do ponto de vista histórico, gosto muito de história. Mas é preciso conhecer o manejo de verbetes e as obras para declinar verbetes. Por exemplo, se colocarem “ A CIDADE ANTIGA” de FOUSTEL DE COULANGES, fantástica obra que conta a vida das cidades antigas e serviu de padrão até mesmo para a construção dos “interditos possessórios” no direito, acharão seus originais. Deixo abaixo o link. Basta saber nominar os verbetes para acessar boas obras.

Meio de alta comunicabilidade que não deve ser inibido de forma alguma, ao contrário, pois aproxima o ser humano, mal ou bem, com infantilidades ou não, a internet realmente não é fonte de melhorar conhecimentos da língua, por isso devemos formalizar esse conhecimento lendo textos de autores clássicos ou contemporâneos ou procurar esses autores já editados na internet, são obras revisadas sem erros da língua, obras de pessoas que têm textos de qualidade e não cometem erros por falta de maior leitura, mas compreensíveis já que o veículo é espectral.

Mas os erros na internet desgastam mais ainda a língua, quase inventaram uma nova língua, a juventude, quase uma velha taquigrafia, puro simbolismo, simbólica a linguagem, mas afinal é local de comunicação e não de fazer literatura. Aceita-se por isso. Não há liberdade nas normas da língua, mas ela existe para a comunicação.

Esses erros vistos estão no lugar próprio, internet, e são desculpáveis, pois partem de pessoas com leitura restrita e a internet incentivou a muitos procurarem a leitura de qualidade, o que é ótimo. De qualquer forma a veiculação do erro aumenta seu universo. Isso importa pouco para muitos, vejo disso falarem, muito para alguns, também vejo essa escola, e muitíssimo para a língua. Evidentemente para quem quer melhorar e não cometer solecismos o caminho é este, ler livros de bons autores, assim os verbos serão usados corretamente e não serão indevidamente grafados, também vocábulos com a confusão entre o “s” e o “z”, o “x” e o “ch”, o “s” e o “c” e muitos outros impasses.

Nossa língua é complexa, se muito estudar ainda cometerá erros, mas o usual na escrita correta pode ser cultivado, assim não serão estigmatizadas erradamente com frequência palavras comuns, diga-se, palavras de uso corrente que mesmo em jornais da grande imprensa não serão vistas com a incorreção.

Já vi alguns didáticos professores aqui ensinando, ainda faz pouco, uma bela lição com exemplos sobre verbos transitivos e intransitivos. Os verbos irregulares, por exemplo, trazem complicações, ler, saber, caber, querer, crer, ser e outros. E assim tantas outras “complicações” dessa difícil língua. Mas a comunicação é livre. Todos erramos, é comum ao ser humano, mas solecismos devemos evitar, podendo.

O ENDEREÇO DO ORIGINAL TRADUZIDO.

“A CIDADE ANTIGA” DE FOUSTEL DE COULANGES.

ESTE É O LINK

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/cidadeantiga.html

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/02/2014
Reeditado em 17/02/2014
Código do texto: T4694595
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