MANIPULAÇÃO E APRENDIZADO.

Só aprende quem pode aprender e só se deve ensinar em ambiente propício a recepcionar o ensinamento. O colégio, se cursado, ensina muito pouco.Escolas antigas professavam princípios. Os aprendizados trazem o timbre da escolha, como tudo na vida. Uns aprendem mais outros menos, outros nada. Maquiavel, gênio da interação que servia ao Príncipe, usava o conhecido artifício de ignorar os meios para chegar ao fim. Sabia que alguns aprendiam seus princípios, nem sempre legítimos como se vê no Brasil de hoje e na política humana em geral.

E de sua vitoriosa experiência como posteridade classificava as mentes como a que aprende sem precisar ser ensinada, a que aprende só ensinada e a que nem ensinada aprende.

No palco de nossos acontecimentos é de fácil leitura a morte do jornalista com fonte nos que desensinados pela vida, não em bancos escolares, sempre deficientes, nada aprendem. E quantos assim sobrevivem sem nada entenderem de suas ações e destarte de seus objetivos.

A história mostra como se sucedem estas atividades, como acabam. Olhem-se as tais primaveras árabes e a situação atual da Venezuela. Nos bastidores os covardes atuam e fazem dos infantilizados em conhecimento e princípios a famosa “bucha de canhão”.

É preciso entender o que se procura, sem figurar como “massa de manobra” manipulada, e nada saber do que irá achar, como acharam os responsáveis pela morte do cinegrafista.

Na natureza que muito ensina o mais forte caça na savana como faz o leão, valente e atemorizando a todos, respeitado pela força, e a águia, altaneira e sábia, é intocável, estando nas alturas, sem soberba voando mais alto e todos a reconhecem, ou a coruja, em sua favorecida, quieta e imóvel atenção, arguta, enxerga nas sombras e mata o rato, antes da cobra disseminar sua peçonha, ser bíblico que covardemente rasteja e se esconde para dar o bote, muitas vezes inócuo, mas por vezes desastroso como a morte do cinegrafista .