INCONSCIENTE COLETIVO.
Claude Lèvy Strauss afirma que nossa espécie passará rapidamente e deixará poucos vestígios de sua passagem. Um gigante da antropologia. E quantos estão preocupados com suas verdades que esgotam a verdade de todos que é única? E quantos deixam de viver um sopro de vida nessa passagem rápida, preocupados com coisas menores sem usufruírem da fonte do amor, única que nos invade de alegria e de paz? E quantos expulsam de perto quem pode ser amor, afeto, carinho, solidariedade, emoções básicas da exclusiva verdade que passa? A mais forte verdade é o amor, e disso ninguém pode ter dúvidas.
Como disse o grande Benjamin Franklin, "É falta de educação calar um idiota e crueldade deixá-lo prosseguir". E os idiotas prosseguem alardeando o mal e suas sequelas. Têm os homens de boa vontade direito de viver harmoniosamente, os que não o fazem devem suportar os rigores da lei. Se o Estado traz a desordem por ausência de cumprimento de seus fins, nada tem com isso a sociedade ordeira que paga impostos.
O pretenso monopólio da verdade faz escola propalada na atualidade com arrogância. As “Teorias de Estado” geraram as guerras, “frias” ou motivadas, sempre lastreadas na ausência de razão. Fortes no interesse pessoal. É como embate entre criacionistas e evolucionistas, nada podem provar, não existem resultados. É o mesmo caminho no curso da desarmonia social, alguns levam consigo a fé em dias melhores, outros nada possuem a demonstrar nesse sentido. É como a dúvida que fez agnósticos como Kant e Darwin para reconhecerem uma Suprema Energia, restando na dúvida suas teses, assim também é a meta inatingível de ilhas de paz no Planeta Terra. A desordem continua, senão econômica, física nos enfrentamentos.
O homem Jesus de Nazaré, histórico, homem invulgar, o ser mais excelente, nada disse sobre o que seria a verdade perguntado pelo representante romano sobre a mesma. E ninguém é dono de verdade alguma, a sociedade está em permanente construção.
A verdade do Cristo é uma verdade boa, não exercida suficientemente. E ela é simples, irrecusável para o ser de mediana inteligência. Por que um homem inteligente minimamente não pretenderia para si a paz e o conforto do bem, da tranquilidade em viver sem maiores conflitos?
Os loucos são idiotas, se falam não são ouvidos.
Cristo, Jesus de Nazaré, falou sempre sem ser calado, e fala até hoje e falará sempre por muitas bocas e várias línguas.
Como é possível viver sem amor? Como deixar de lado a solidariedade? Quem pode com tranquilidade assistir o alheio padecer sem lhe dar a mão?
Todas essas interrogações se multiplicam em outras do mesmo gênero e ferem fundo o sentimento universal de nossos dias, em todas as atividades, muito mais para os que conhecem pelo estudo e fundada observação científica de um Levy Strauss a extinção de nossa espécie que ocorrerá.
Por isso, sem percepção maior, quase um inconsciente coletivo vai se construindo, saindo das trevas para a luz, uma planificação visível da presença e da passagem de Cristo e de seus ensinamentos.