DURMA COM UM BARULHO DESSES!
Ysolda Cabral
Gosto de cachorrinho, mas nunca me culpei por não ter dado um de presente para minha filha, Não dei, não dou e não darei. Não acho justo, nem certo e nem humano ter um cachorrinho num apartamento pra viver preso e sozinho uma vez que, passamos o dia fora. Ela nunca compreendeu isso e até hoje me cobra até porque, em casa de meus pais sempre tivemos cachorro. Em nossa casa de Caruaru o último foi Hulk, um Pastor Alemão maravilhoso. Aqui no Recife temos a Linda, uma “vira-lata de raça” super querida, apesar da casa de meus pais ser, aqui, em apartamento, Contudo, é térreo, há espaço suficiente na área de serviço para Linda que não fica sozinha, em nenhum momento, mesmo mamãe já não estando mais entre nós, infelizmente.
Vejo agora o quanto agi corretamente em não ter dado um “presente” desses pra minha filha...
Recentemente veio morar no apartamento abaixo do meu, um casal que trouxe na mudança logo dois, não sei as raças. O que sei é que o sossego acabou. A princípio pensei estarem estranhando e que breve se acalmariam. Ledo engano! Eles não param de latir e latem forte, especialmente um deles. Estou entrando em parafuso. Quem não entraria? Ora, se nem no domingo, o único dia que posso dormir mais um pouquinho, eles dão sossego! Hoje, por exemplo, me acordaram antes das cinco da manhã. É mole?
Seus donos viajam para o fim de semana, deixam os bichinhos sozinhos, soltos no apartamento. Eles se aboletam nas desocupadas caixas de ar-condicionado (espero que por pouco tempo) bem debaixo das janelas do meu quarto e do quarto de minha filha e, qualquer movimento lá embaixo, ou na rua, eles se põem a latir sem parar. Há quem durma com um barulho desses?
Fecho as janelas, ligo o ar-condicionado, no máximo, coisa que detesto, pois adorava dormir apenas refrescada pela brisa do mar, e ainda assim ficar sem dormir?
É brinquedo não! Só sabe quem vive uma situação assim.
E o pior é que quem sofre somos apenas eu e a minha filha. É que o apartamento, abaixo do deles, está desocupado. No térreo, mora um músico que trabalha a noite e quando chega pra dormir simplesmente desmaia. Do outro lado, os condôminos dizem não escutar, até porque são favorecidos pelo Vento, bem mais que nós.
O bom de tudo isso é que minha filha agora parou de cobrar esse presente.
Tudo tem um dia, não é mesmo?
Vejo agora o quanto agi corretamente em não ter dado um “presente” desses pra minha filha...
Recentemente veio morar no apartamento abaixo do meu, um casal que trouxe na mudança logo dois, não sei as raças. O que sei é que o sossego acabou. A princípio pensei estarem estranhando e que breve se acalmariam. Ledo engano! Eles não param de latir e latem forte, especialmente um deles. Estou entrando em parafuso. Quem não entraria? Ora, se nem no domingo, o único dia que posso dormir mais um pouquinho, eles dão sossego! Hoje, por exemplo, me acordaram antes das cinco da manhã. É mole?
Seus donos viajam para o fim de semana, deixam os bichinhos sozinhos, soltos no apartamento. Eles se aboletam nas desocupadas caixas de ar-condicionado (espero que por pouco tempo) bem debaixo das janelas do meu quarto e do quarto de minha filha e, qualquer movimento lá embaixo, ou na rua, eles se põem a latir sem parar. Há quem durma com um barulho desses?
Fecho as janelas, ligo o ar-condicionado, no máximo, coisa que detesto, pois adorava dormir apenas refrescada pela brisa do mar, e ainda assim ficar sem dormir?
É brinquedo não! Só sabe quem vive uma situação assim.
E o pior é que quem sofre somos apenas eu e a minha filha. É que o apartamento, abaixo do deles, está desocupado. No térreo, mora um músico que trabalha a noite e quando chega pra dormir simplesmente desmaia. Do outro lado, os condôminos dizem não escutar, até porque são favorecidos pelo Vento, bem mais que nós.
O bom de tudo isso é que minha filha agora parou de cobrar esse presente.
Tudo tem um dia, não é mesmo?
Em tempo: A propósito do comentário da recantista Ana Bailune, observo que, não era permitido animais de estimação em nosso Condomínio até que um dos proprietários, contrariando às determinações do Estatuto, abriu a exceção e aí está o resultado.