SININHO: FADA-MADRINHA DOS BLACK BLOCS?
Black bloc (do inglês black, negro; bloc, agrupamento de pessoas para uma ação conjunta ou propósito comum, É o nome dado a uma tática para protestos e manifestações de rua. Os participantes se utilizam de roupa preta, máscaras, capacetes, e outros itens que escondem o rosto. Essas vestimentas protegem tanto sua integridade física quanto identidade, visando o anonimato. Os participantes são frequentemente associados ao anarquismo.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc
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Black bloc (do inglês black, negro; bloc, agrupamento de pessoas para uma ação conjunta ou propósito comum, É o nome dado a uma tática para protestos e manifestações de rua. Os participantes se utilizam de roupa preta, máscaras, capacetes, e outros itens que escondem o rosto. Essas vestimentas protegem tanto sua integridade física quanto identidade, visando o anonimato. Os participantes são frequentemente associados ao anarquismo.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Black_bloc
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Vou falar um pouco da ativista Sininho. Seu nome é Elisa Quadros Sanzi, uma jovem de aparência frágil de 28 anos – personagem de altíssimo destaque nos violentos protestos ocorridos no Rio de Janeiro, especialmente no que resultou na morte do cinegrafista da Band Santiago Andrade, atingido por um rojão lançado por um black bloc.
Os manifestantes tinham apelidos, e o dela nasceu por conta de sua aparência: Sininho (a espevitada fada amiga de Peter Pan na história da Terra do Nunca). Ganhou a alcunha durante a ocupação da Câmara de Vereadores do Rio de janeiro, em agosto de 2013. Ela participa dos protestos de cara limpa. Mas, nas ruas durante os protestos e invasões, aparece sempre ao lado deles. É contraditória, às vezes. Não sabe explicar direito se defende o socialismo ou o anarquismo. Diz não pertencer a nenhum partido poítico porque não quer. Nenhum deles lhe serve de modelo ou exemplo – nem no Brasil nem fora dele, ou em qualquer parte do mundo.
Agora, a mais nova enrascada na qual Sininho está metida é a suspeita de que esteja arrecadando dinheiro para financiar protestos violentos. Uma tabela, distribuída por ela pelo Facebook foi divulgada pela revista Veja com o nome de doadores (entre eles, dois vereadores do PSOL, um magistrado e um delegado da Polícia Civil) e os valores pago por eles. Sininho afirma que o dinheiro não foi usado em manifestações e sim num evento social. Que o dinheiro foi usado numa ceia oferecida aos moradores de rua do Centro do Rio de Janeiro, quando tentaram amenizar o sofrimento de uma realidade cruel vivida pelos mendigos nas ruas da cidade. E que na prestação de contas que a Veja divulgou estava especificado com o que o dinheiro foi gasto, porém isso eles "esqueceram" de mostrar. Seus amigos ironizam nas redes sociais, dizendo que “não sabiam que rabanada era um artefato perigoso”. Sininho afirma ainda que sofre muito pela morte do cinegrafista Santiago Andrade. Uns a adoram, outros a odeiam mortalmente. Acusam-na de “representar” um bando de jovens recalcados, desmiolados e irresponsáveis.
Quem é Sininho, na verdade? Uma candidata a “salvadora da pátria”? Afinal, que jovem idealista com sangue nas veias estaria feliz diante das circunstâncias em que se encontra a política no Brasil? Será que ela se sente representada pelo sistema que aí está? Será que estão querendo “transformar” os black blocs em terroristas? Ou será que Sininho e seus amigos realmente estão se excedendo ao partirem para a violência? Os professores que fazem manifestações pacíficas no centro do Rio afirmam que a Polícia é violenta. Sabe-se que um correspondente alemão levou cacetadas da polícia no mesmo protesto em que morreu Santiago. Que em vez de colocarem um fim à violência policial, preferem pôr a culpa nos black blocs, por oportunismo político. O fato é que desde junho, quando começaram a acontecer as manifestações nas ruas, os manifestantes, a polícia e a imprensa não falam a mesma língua. A rivalidade entre este trio é intensa.
Será que os black blocs são realmente financiados por políticos? Será que – mesmo sem conseguir dizer isso com palavras – Sininho que passar a mensagem que o Brasil PRECISA melhorar, e muito? Não sei. Não defendo nem ataco ninguém, só pergunto. Pergunto e não encontro respostas. E duvido que algum brasileiro encontre. Só sei que estou com medo, muito medo. Onde isso irá parar? – é a pergunta que não quer calar.
Os manifestantes tinham apelidos, e o dela nasceu por conta de sua aparência: Sininho (a espevitada fada amiga de Peter Pan na história da Terra do Nunca). Ganhou a alcunha durante a ocupação da Câmara de Vereadores do Rio de janeiro, em agosto de 2013. Ela participa dos protestos de cara limpa. Mas, nas ruas durante os protestos e invasões, aparece sempre ao lado deles. É contraditória, às vezes. Não sabe explicar direito se defende o socialismo ou o anarquismo. Diz não pertencer a nenhum partido poítico porque não quer. Nenhum deles lhe serve de modelo ou exemplo – nem no Brasil nem fora dele, ou em qualquer parte do mundo.
Agora, a mais nova enrascada na qual Sininho está metida é a suspeita de que esteja arrecadando dinheiro para financiar protestos violentos. Uma tabela, distribuída por ela pelo Facebook foi divulgada pela revista Veja com o nome de doadores (entre eles, dois vereadores do PSOL, um magistrado e um delegado da Polícia Civil) e os valores pago por eles. Sininho afirma que o dinheiro não foi usado em manifestações e sim num evento social. Que o dinheiro foi usado numa ceia oferecida aos moradores de rua do Centro do Rio de Janeiro, quando tentaram amenizar o sofrimento de uma realidade cruel vivida pelos mendigos nas ruas da cidade. E que na prestação de contas que a Veja divulgou estava especificado com o que o dinheiro foi gasto, porém isso eles "esqueceram" de mostrar. Seus amigos ironizam nas redes sociais, dizendo que “não sabiam que rabanada era um artefato perigoso”. Sininho afirma ainda que sofre muito pela morte do cinegrafista Santiago Andrade. Uns a adoram, outros a odeiam mortalmente. Acusam-na de “representar” um bando de jovens recalcados, desmiolados e irresponsáveis.
Quem é Sininho, na verdade? Uma candidata a “salvadora da pátria”? Afinal, que jovem idealista com sangue nas veias estaria feliz diante das circunstâncias em que se encontra a política no Brasil? Será que ela se sente representada pelo sistema que aí está? Será que estão querendo “transformar” os black blocs em terroristas? Ou será que Sininho e seus amigos realmente estão se excedendo ao partirem para a violência? Os professores que fazem manifestações pacíficas no centro do Rio afirmam que a Polícia é violenta. Sabe-se que um correspondente alemão levou cacetadas da polícia no mesmo protesto em que morreu Santiago. Que em vez de colocarem um fim à violência policial, preferem pôr a culpa nos black blocs, por oportunismo político. O fato é que desde junho, quando começaram a acontecer as manifestações nas ruas, os manifestantes, a polícia e a imprensa não falam a mesma língua. A rivalidade entre este trio é intensa.
Será que os black blocs são realmente financiados por políticos? Será que – mesmo sem conseguir dizer isso com palavras – Sininho que passar a mensagem que o Brasil PRECISA melhorar, e muito? Não sei. Não defendo nem ataco ninguém, só pergunto. Pergunto e não encontro respostas. E duvido que algum brasileiro encontre. Só sei que estou com medo, muito medo. Onde isso irá parar? – é a pergunta que não quer calar.