OLGA BENÁRIO E ELZA FERNANDES

Luiz Cupelo Colônio morava na zona rural de Sorocaba, São Paulo, era filho de agricultores pobres. Colocando a frente seus sonhos resolveu morar no Rio de Janeiro e trouxe consigo a irmã pré-adolescente chamada Elvira.

Luiz tornou-se amigo de rapazes ligados ao Partido Comunista do Brasil (PCB), que tinha como slogam, “Os Salvadores do Brasil”. Apresentou a irmã Elvira ao seu amigo Antonio Maciel Bonfim que era conhecido como Miranda. Elvira enamorou-se de Miranda, Secretário-Geral do Partido Comunista do Brasil; assim, ela passou a frequentar as reuniões do Partido, acompanhando o namorado e recebeu também o codinome de Elza Fernandes.

Em 1935, ocorreu o movimento de tentativa de instalar uma ditadura comunista no Brasil, para substituir a ditadura de Getulio Vargas, a qual recebeu o nome de Intentona Comunista, planejada por Luís Carlos Prestes, fundador do PCB, juntamente com outros marxistas, entre eles agentes estrangeiros de apoio, como Olga Benário, mulher de Prestes.

Esse movimento foi um grande fracasso, resultando em muitas prisões, inclusive de Elza e Miranda. Por ser menor de idade Elza Fernandes foi libertada, a policia nada apurou contra ela, apenas que era uma menina de 16 anos, iludida pelo namorado Miranda.

Elza foi morar na casa de Francisco Furtado Meireles, conforme indicação de seu namorado “Miranda”, em Pedra de Guaratiba, uma praia da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O PCB se convenceu de que havia um traidor no grupo e conhecendo os métodos da polícia, suspeitaram de “Miranda”. Descobriram que Elza estava hospedada na casa do Meireles, e que ela estava de posse de um bilhete, assinado por “Miranda”, seu namorado, no qual ele pedia aos amigos que auxiliassem a garota. O PCB entendeu que o bilhete tinha sido forjado pela polícia, com quem Elza estaria colaborando. As suspeitas transferiram-se de Miranda para a Elza. Assim, Luiz Carlos Prestes a quem os comunistas chamavam de "Cavaleiro da Esperança”, sua mulher, a decantada Olga Benário e demais dirigentes do partido, criaram o conhecido e temido Tribunal Vermelho e decidiram pela eliminação sumária da adolescente Elvira, codinome Elza Fernandes.

“Elza” foi então enganada e levada, por Eduardo Ribeiro Xavier, o "Abóbora", para uma casa da Rua Mauá Bastos, 48, na Estrada do Camboatá, onde já se encontravam Honório de Freitas Guimarães "Milionário", Adelino Deycola dos Santos "Tampinha", Francisco Natividade Lira "Cabeção" e Manoel Severino Cavalcanti "Gaguinho".

Foi solicitado que “Elza”, fizesse um café. Ao retornar, Honório a convidou para sentar ao seu lado, era o sinal combinado. Os outros quatro comunistas a seguraram e Lira, o “Cabeção”, passou-lhe uma corda de 50 centímetros pelo pescoço, iniciando o estrangulamento. Os demais ajudavam segurando "Elza", que em desespero se debatia, mas sem qualquer chance frente aos cinco covardes ex-companheiros. Depois do assassinato seu corpo foi mutilado: Quebraram-lhe as pernas e amarraram junto à cabeça para caber num saco. Enterraram o corpo no pátio nos fundos da casa.

Poucos dias depois, em 5 de março, Prestes foi preso em seu esconderijo no Rio de Janeiro, no bairro Méier. Sua mulher, Olga Benário, terrorista procurada e condenada em seu País, foi deportada para a Alemanha, que na época estava sob domínio Nazista.

Sobre a mulher de Prestes, Olga Benário, a história foi completamente falsificada. Olga era uma aristocrata criminosa condenada e procurada em seu país durante um regime democrático e com justiça independente, a Alemanha, antes da era Hitler. Fugiu para a Rússia onde foi treinada pelo governo de Stalin e se especializou em terrorismo. Entrou clandestinamente no Brasil como agente de um regime comunista, bem pior que a ditadura de Getulio, que queria derrubar, e que certamente teria jogado o Brasil num banho de sangue. Portanto ela não foi deportada porque era judia, mas por ser criminosa. Mas como tinha família rica e influente, até sua filha virou “historiadora” para ajudar a falsificação histórica, virou mito com direito até a filme posando de coitadinha.

Já “Elza”, que era uma agricultora adolescente de dezesseis anos, analfabeta, pobre, sem ninguém para ajudá-la; um tipo que os esquerdistas vivem dizendo que é o objetivo de suas desastradas políticas, foi esquecida.

As organizações sociais, culturais e religiosas brasileiras, tomadas por falsos discursos, escondem e mentem, invertendo as verdades como esta de enaltecer uma criminosa aristocrata alemã e “esquecem” de uma ingênua adolescente plebéia brasileira.

O PCB e seu “Tribunal Vermelho” eram criminosos que além de matarem seus inimigos, também assassinaram vários companheiros por não serem mais considerados merecedores da confiança do Partido.

Estas vítimas do comunismo não aparecem em nenhuma tela de cinema.