Acho que falo demais...

Existem acontecimentos, fatos que observados ou não, na beleza do acaso ou na precisão do encontro, somos nos surpreendidos , é verdade, o amor impregna, contagia, fortalece a vida e enlaça nos laços, e nos encantos de nos mesmos. Quem não lembra um olhar, um aceno de mão ou mesmo um toque de mãos, um beijo, uma despedida com beijo ou sem, e o que fica dentro de nós... A minha mãe, após 65 anos de despedida, ainda lembrava-se do primeiro amor, dentro de um navio a vapor, acenando para aquele que nunca mais veria... Ela sempre falava que aquele foi o único amor da sua vida, quando mostrava um anel de brilhante, presente maior da sua vida, aquele mais querido em bens materiais, lógico, porque ela nos teve seus filhos a quem amava mais que tudo, seu maior patrimônio. Eu acho que sou como a minha mãe, é, só se ama uma vez e pronto. Uns encontram esse amor na tenra idade, outros mais tarde, assim como eu, você, e os outros nunca... Gosto sempre de lembrar a minha velha, meu primeiro amor, minha maior paixão, ela sempre ficava desconfiada quando eu falava assim, mas sabia que seu filho a tinha dentro do coração. Mas hoje a paixão me pegou mesmo de jeito e vamos lá.

Eu amo você, antes, depois e também nem se não houver;

Eu amo você desde o primeiro dia que te vi pela primeira vez;

Eu amo você, nem que a luz dos meus olhos se apague;

Eu amo você mais que você, mais que a mim mesmo;

Eu amo você nem que eu ou você deixemos de existir, eu continuarei amando você;

Eu te amo perdidamente, porque sem você perdido estou...

Mas é só o que eu sei, falar de amor...