A ÉTICA DO CRUZ-CREDO (II)
O coroa não queria prosa, mas o cara queria.
Sem mais nem por que, o cara desandou a falar (mal) das leis.
A ele – ao cara –, parecia normal prender alguém no poste, enchê-lo de pancada, matá-lo, se possível, se preciso.
O coroa tentou interditar ao papo. Queria dar um fim na conversa vadia, no aperitivo, no meio copo de cerveja quente. E cair fora, nada mais.
Em vão.
O cara estava impossível:
-- Duro mesmo é tolerar a Lei Maria da Penha. Hoje, a mulher apronta e a gente nem pode lhe dar corretivo. Pode? Aonde vamos parar?
http://orlandosilveira1956.blogspot.com.br/