A ÉTICA DO CRUZ-CREDO (II)

O coroa não queria prosa, mas o cara queria.

Sem mais nem por que, o cara desandou a falar (mal) das leis.

A ele – ao cara –, parecia normal prender alguém no poste, enchê-lo de pancada, matá-lo, se possível, se preciso.

O coroa tentou interditar ao papo. Queria dar um fim na conversa vadia, no aperitivo, no meio copo de cerveja quente. E cair fora, nada mais.

Em vão.

O cara estava impossível:

-- Duro mesmo é tolerar a Lei Maria da Penha. Hoje, a mulher apronta e a gente nem pode lhe dar corretivo. Pode? Aonde vamos parar?

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Orlando Silveira
Enviado por Orlando Silveira em 15/02/2014
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