LAÇOS DE FAMÍLIA


  Há momentos em nossa vida, de muita alegria, de felicidade.
  Uma reunião de família é um deles. Quando revemos pessoas
  que tem nosso sangue, e mesmo distantes são queridas por
  todos.
  Um se comunica com o outro e outro e mais outro e assim
  começa o embrião que resultará numa festa, animada e bela.
  Muitos estão longe, morando fora de Franca há muitos anos, mas
  fizeram questão de vir, nos encontrar.
  Dos netos do Maestro Joaquim Tristão de Almeida ainda estão
  vivas três primas: Rosarinha, Eunice e Tosca, minha mãe.
   Elas já tem até bisnetos e o pequeno Heitor que é bisneto de
  minha mãe também compareceu ao evento.
  São sete gerações contando do nosso bisavô até o Heitor.
  Nos reunimos no salão de um belo Hotel aqui de Franca, onde
  passamos horas alegres, revendo e conhecendo os filhos
  de primos e primas que moram fora daqui.  Revemos tantas
  pessoas que há muito deixamos. É um resgate de nossa história.
  Uma de nossas primas, a Maria José, traz uma pasta, com fotos
  e a árvore geneálogica da família que aos poucos foi completan-
  do, pesquisando entre as pessoas (as mais velhas) sobre os
  nomes dos irmãos e irmãs de sua avó que era apelidada de Sinhá,  mas que nasceu Francisca, como sua filha que se tornou freira:
  Irmã Francisca de São José.  E assim seguimos nós também, nos
 inteirando dos nomes, das profissões, da vida de cada um que ali
  se encontrava 
  Eu como sempre fiz uma torta, e não poderia deixar de ser de
  abacaxi, por causa do calor forte que faz neste mes de fevereiro.
  Resolvi ler um poema que está em meu livro "Doce Melodia",
  foi uma surpresa para todos, saber que a filha da Tosca é poetisa,
  eles  ficaram felizes e me aplaudiram...rs e a minha timidez? tenho
  que dominá-la, para ler em voz alta o poema: "Agua da Careta",
  mas por amor aos meus primos eu me arrisquei..
  A tarde passou, nós todos conversando e saboreando aqueles momentos. O mais interessante é que um dos meus primos que mora em Sampa se chama José Augusto, como meu marido e é primo
  do meu vizinho de frente, pelo lado dos Vellucci. A família Vellucci,
  da vizinha cidade de  São José da Bela Vista é muito conhecida
 aqui em Franca, e vários deles moram aqui, inclusive meu  vizinho, Zezinho. 
  Como o mundo é pequeno!
  Encontrei o José Augusto no Facebook, no "Apaixonados por
 Franca", um grupo que eu frequento sempre, porque o pessoal
  posta lindas fotos de Franca, antigas e atuais e eu também posto
  as minhas e alguns poemas. Ele entrou no grupo, viu algo meu
  lá e disse que era meu primo, e então me contou que a mãe
  dele e a minha eram primas. Nossa, que coisa interessante
  que essa tal de Internet.  A gente resgata a nossa história
  assim.  Descobri que a filha dele trabalha num prédio ao lado
  do prédio que a minha filha trabalha, lá em São Paulo.
  O mundo é realmente pequeno demais...
  Mas a reunião à tarde terminou e veio outra à noite, fomos a
  uma pizzaria no Shopping, com metade do pessoal que estava
  no almoço. Mais conversa, mais descobertas...
  Bons momentos..
  A semente foi plantada, que venham mais reuniões, mais festas,
  mais amizade com nossos queridos primos e primas.

  Nosso Bisavô e bisavó devem estar felizes demais lá no céu!

  Que o senhor, meu bisavô maestro, faça para nós uma linda sinfonia,

    junto a todos nossos parentes que já partiram e tocam
                              instrumentos musicais...

                     Violinos, pianos, acordeons, bandolins...

           Que a minha Doce Melodia chegue até suas almas imortais,

                            meus queridos Bisavós :

        Maria Candida e Joaquim Tristão de Almeida!
 

   

As primas Rosarinha, Eunice e Tosca ( minha mãe)



Carlos, meu cunhado e Márcia, minha irmã,
 José Augusto Vellucci ( meu primo) e Regina sua esposa,
eu e José Augusto Comparini, meu marido.