MINHA MÃE ME FEZ CRER EM DEUS!

A primeira vez que ouvi falar sobre Deus, foi na voz de minha mãe (nem me lembro quantos anos tinha eu). Quando fazia algo errado, ouvia logo a voz de minha dizendo:

-Não faça assim que Deus não gosta!

Lembro-me também que toda noite antes de dormir, minha mãe ensinava (eu e meus irmãos) rezar e agradecer a Deus por mais um dia e pedir proteção para Ele. Nós nos sentávamos na beirada da cama, juntávamos nossas mãozinhas e rezávamos...

Cresci ouvindo falar de Deus através de minha mãe e das pessoas de meu convívio: pai, avós e tios.

Sempre o vi como o Criador de tudo. Em minha inocência, jamais questionei alguma coisa. Além do mais NUNCA duvidei das palavras de minha mãe.

Mas depois que me tornei adulta, surgiram os questionamentos, sobre tudo. Sempre que não entendia alguma coisa queria saber o “porque” e como ocorria tal fato. E, entre todas as coisas surgiu a curiosidade em querer saber mais sobre Deus.

Deus tem sido sempre citado como o Criador e Senhor do Universo. Teólogos têm relacionado vários atributos utilizados para estabelecer as várias concepções de Deus. Os mais comuns entre eles incluem: monisciência, onipotência, onipresença, benevolência ou bondade perfeita, simplicidade divina, zelo, sobrenaturalidade,transcendentalidade,eternidade.

Deus também tem sido compreendido como sendo só espírito, um ser intangível com personalidade divina e justa; a fonte de toda a obrigação moral.

Os argumentos para a existência de Deus normalmente incluem questões metafísicas, empíricas, antropológicas, epistemológicas ou subjetivas.

A discussão filosófica no ocidente da existência de Deus começou com Platão e Aristóteles, que formularam argumentos que hoje podem ser classificados como cosmológicos. Depois, Epicuro formulou o problema do mal: se Deus é onipotente, onisciente e benevolente, por que o mal existe?

Immanuel Kant, argumentou que a existência de Deus pode ser deduzida a partir da existência do bem.

Na cultura moderna, a questão da existência de Deus tem sido discutida por cientistas.

A Igreja Católica afirma que o conhecimento da existência de Deus está disponível a "luz natural” da razão humana.

Como explicar o que não vemos e nem sequer entendemos?

Seria Deus nosso Superego???

Superego - formado a partir das identificações com os genitores, dos quais ele assimila as ordens e proibições. Assumindo então o papel de juiz e vigilante, formando uma espécie de autoconsciência moral Os mandatos do superego incluem muitos elementos inconscientes que derivam do passado do indivíduo e que podem entrar em conflito com seus valores atuais. É o controlador por excelência dos impulsos do id (opera em nível inconsciente contém os impulsos instintivos que se originam na organização somática ganhando expressão psíquica e também idéias e recordações que por serem insuportáveis ao indivíduo foram reprimidas. É considerado como um reservatório de energia). É regido pelo Princípio do Prazer, que busca sempre a satisfação, ignorando as diferenças e contradições e sem a capacidade de considerar espaço e tempo. (Age como colaborador nas funções do ego, mas muitas vezes ele se torna extremamente severo anulando as possibilidades de satisfação instintiva e a capacidade de livre escolha do ego.)

Terá Deus sido “criado” como um a barreira invisível que faz com que não nos entreguemos aos nossos instintos?Para nos tornar diferentes dos animais???

Deus...quero novamente juntar minhas mãos e agradecer, sem duvidar de absolutamente NADA. Quero voltar a confiar nas palavras de minha mãe

Deus... Quero entende-lo!!!

Wal Ispala
Enviado por Wal Ispala em 06/02/2014
Reeditado em 07/02/2014
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