Sustentabilidade da água e o derretendo calotas polares.
Muito se pergunta sobre os porquês, mas e o para que?
Há várias hipóteses, de cientistas e leigos, uns dizem que é resultado do efeito estufa causado pela poluição que a humanidade gera. Outros que um alimento planetário ou cósmico muito raro. Outros ainda, que algum fenômeno cíclico que ocorre cada 10 ou 12 mil anos por conta do realimento do eixo gravitacional da Terra. E há os que dizem que pode ser tudo isso junto.
E o para que?
Hoje somos uma grande família com sete bilhões (7.000.000.000) de seres humanos, que precisam comer, beber, vestir, habitar, além de outras necessidades. Nesse milênio, talvez cheguemos logo a 10 bilhões de seres humanos sobre a superfície da Terra.
E para sustentar tudo isso, é preciso água, muita água, mesmo.
Necessitamos de água para tanta coisa, beber, higiene e principalmente para produzir alimentos, quanto mais alimento mais água é preciso. Também precisamos da água na forma de chuvas para refrescar a temperatura ambiente e manter a cobertura vegetal do solo, sem elas qualquer lugar pode virar um deserto.
Porém, há a poluição direta das águas e a poluição do solo e ar, que poluem as águas indiretamente. E com toda a poluição das águas de rios, lagos, lençóis freáticos e dos oceanos, uma verdade oculta apenas pela nossa cegueira surge... A de que a água precisa de muito mais água para “lavar” a água que nos sujamos com a nossa poluição.
Diante dessas verdades-necessidades vemos a grande sabedoria da Providência Divina que nos abasteceu de reservatórios de água abaixo da superfície e nas calotas polares na forma de imensas geleiras. Todos esses grandes reservatórios serão necessários nas décadas e séculos futuros para dar suporte sustentável à vida humana.
Portanto, mais que apenar racionar e cobrar pela água, urge que a humanidade aprenda a reter, conservar e usar com racionalidade, sem desperdícios. Somente com tais providências e aprendizados vamos conseguir viver em paz, harmonia e equilíbrio social e econômico – isso é a tal sustentabilidade da água.
Pensar é bom, agir é mais.
Ajamos.
Já!
CLEBER BARRETO