A BENÇÃO DE TER MÃE, E DE SER MÃE
Cada dia mais certifico-me, que a impermanência vai transformando tudo. Ou quase tudo.
Constato, que de permanente mesmo, só podemos contar com ela: a impermanência.
Porém, vem-me a memória o amor de mãe. Ah, esse sentimento resiste a tudo, até ao tempo, pois é totalmente imune a ele, sem dúvida é atemporal.
Por vezes, me pergunto: que amor tão imenso e generoso é esse? E de onde vem?
Claro que há exceções, para tudo nessa vida há. E algumas mães, não fazem jus ao título. Mas sem dúvida são exceções, e não regra.
Observo, de bem perto, no seio de minha família, e constato a veracidade desse amor imenso.
Minha bisavó Concetta, morreu devido a explosão de um depósito de dinamites, que atingiu seu lar, estava grávida de oito meses de seu sétimo filho, e esse morreu junto com ela.
Porém, se Concetta, não pode salvar o filhinho que trazia no ventre, ao caçula que contava na época menos de dois anos, ela salvou. Instintivamente o cobriu com seu corpo, e protegeu do desabamento.
Minha tataravó, mãe de Concetta, recolheu os seis netos orfãos (pois meu bisavó, também morreu no acidente) e mesmo sem condição alguma de recursos materiais, fez o possível para criá-los.
Minha avó Carmela, filha e neta dessas duas grandes mulheres, seguindo a mesma trilha desse amor sem igual, criou com um amor dedicado, seus quatro filhos. E quando minha mãe se foi, eu era ainda uma menina, ela acolheu-me em seu lar, dando-me todo amor que havia em seu coração.
Essa noite tive um sonho em que minha bisavó Concetta (que só conheci por foto) colocava em meus braços, um lindo menino, e me dizia que era meu futuro netinho.
Acordei emocionada com o sonho. E, me pus a recordar mais uma vez, a saga dessas grandes mulheres, que tive a honra de ter por tataravó, bisavó, e avó, sem contar os exemplos de amor e bondade que recebi de minha mãe.
Fazendo um balanço do quanto as mudanças de toda ordem, caminham velozes nos dias atuais, transformando costumes a olhos vistos, não pude deixar de pensar que: o amor materno, continua intocável, pleno, dadivoso, generoso. Em sua "essência" não sofre a ação das transformações.
Sem dúvida alguma, é uma grande benção: TER MÃE E SER MÃE.
(Imagem: Lenapena)
Cada dia mais certifico-me, que a impermanência vai transformando tudo. Ou quase tudo.
Constato, que de permanente mesmo, só podemos contar com ela: a impermanência.
Porém, vem-me a memória o amor de mãe. Ah, esse sentimento resiste a tudo, até ao tempo, pois é totalmente imune a ele, sem dúvida é atemporal.
Por vezes, me pergunto: que amor tão imenso e generoso é esse? E de onde vem?
Claro que há exceções, para tudo nessa vida há. E algumas mães, não fazem jus ao título. Mas sem dúvida são exceções, e não regra.
Observo, de bem perto, no seio de minha família, e constato a veracidade desse amor imenso.
Minha bisavó Concetta, morreu devido a explosão de um depósito de dinamites, que atingiu seu lar, estava grávida de oito meses de seu sétimo filho, e esse morreu junto com ela.
Porém, se Concetta, não pode salvar o filhinho que trazia no ventre, ao caçula que contava na época menos de dois anos, ela salvou. Instintivamente o cobriu com seu corpo, e protegeu do desabamento.
Minha tataravó, mãe de Concetta, recolheu os seis netos orfãos (pois meu bisavó, também morreu no acidente) e mesmo sem condição alguma de recursos materiais, fez o possível para criá-los.
Minha avó Carmela, filha e neta dessas duas grandes mulheres, seguindo a mesma trilha desse amor sem igual, criou com um amor dedicado, seus quatro filhos. E quando minha mãe se foi, eu era ainda uma menina, ela acolheu-me em seu lar, dando-me todo amor que havia em seu coração.
Essa noite tive um sonho em que minha bisavó Concetta (que só conheci por foto) colocava em meus braços, um lindo menino, e me dizia que era meu futuro netinho.
Acordei emocionada com o sonho. E, me pus a recordar mais uma vez, a saga dessas grandes mulheres, que tive a honra de ter por tataravó, bisavó, e avó, sem contar os exemplos de amor e bondade que recebi de minha mãe.
Fazendo um balanço do quanto as mudanças de toda ordem, caminham velozes nos dias atuais, transformando costumes a olhos vistos, não pude deixar de pensar que: o amor materno, continua intocável, pleno, dadivoso, generoso. Em sua "essência" não sofre a ação das transformações.
Sem dúvida alguma, é uma grande benção: TER MÃE E SER MÃE.
(Imagem: Lenapena)