de mais 1 pequena crônica aletória do existir matinal.
vomito na madrugada. Vodka. Depois uísque. Bom, isso pouco importa.Acordo. Dez horas da matina. Foi-se o trabalho. Insosso. Viro de lado. Lembro do velho bêbado: “(…)De manhã eles estão lá fora
ganhando dinheiro(…)e você se vira para o lado esquerdo
pra pegar o sol nas costas
e não direto nos olhos. “
Instituo meu dia de folga. E o dia depois, o dia da desculpa esfarrapada. Assim sobrevivemos. A manhã fecha-se com chave de ouro, com boa visita inesperada. Conclusão de que os deuses apaludem meu dia de folga. Analiso, ainda torpe de uisque, um conto alheio. Roô, mais uma vez, minhas palavras.
Digo mais, e muito pouco, o que é verdade, lado certo, e bem viver, não existe. É multiplicidade de conclusões. Por fim, não apendro a manuscrever. Ideologicamente. Definho, num processo visceral de não me entender.