C I T A Ç Õ E S
Considero-me um sujeito bastante vivido, não só pela idade, mas também pelas situações pelas quais passei ao longo da minha vida e das quais – boas ou ruins – sempre procurei “tirar” algum ensinamento – principalmente das ruins.
Minha vida profissional foi praticamente dentro da indústria química e petroquímica (26 anos), onde tive a oportunidade de aprender muito, não só tecnicamente mas também na área de Humanas. Aventurei-me também como professor de Desenho Geométrico na década de 70 – mais precisamente de 1971 a 1974 – e gostava muito de lecionar, principalmente para as turmas do período noturno, com as quais a empatia era bastante grande.
Convivi – e ainda convivo – com pessoas de diversas culturas, de diversas classes sociais e, principalmente, de diversas linhas de pensamento. Confesso que sempre me relacionei melhor com as pessoas mais simples, mais humildes, aquelas que têm confiança em si mesmas e sabem perfeitamente quem são. Nunca gostei de me relacionar com gente de nariz empinado, de gente muito certinha, de gente que se acha superior, pois esses tipos não sabem direito quem são e nem o que fazem por aqui. Aliás, sobre pessoas assim, permito-me abrir um parêntese e citar aqui o que diz uma amiga minha: “Não sei porque são assim... quando morrerem vão feder do mesmo jeito”. Pois é, e fechando parêntese.
Nesse tempo de vida aprendi muito e desse aprendizado estão presentes meus amigos, meus companheiros de trabalho – e mais recentemente de voluntariado –, meus alunos, os amigos de meus filhos e meus próprios filhos. Hoje eu sei que, quanto mais eu aprendo, mais eu preciso aprender, pois à medida que vamos conhecendo nossos limites vamos também nos dando conta da nossa ignorância. E isso, na minha opinião, é altamente positivo e sinto-me feliz por ser assim.
Como já disse, entendo minha vida como um constante aprendizado. E de tudo que já me aconteceu e também do que já vivi, peço licença para fazer aqui algumas citações relacionadas com o período dessa jornada que ainda estou cumprindo. A mim, sempre fizeram muito bem e decidi compartilhar com vocês. Vamos a elas?
a) Jamais se arrependa do que fez ou de alguma decisão que tomou. Tenha sempre em mente que, quando você se decidiu por ela, estava convicto de que era a mais apropriada, a mais adequada para aquele momento, para aquele caminho que você se propôs a seguir.
b) Não deixe sua vida passar em branco. Não trabalhe simplesmente para seu sustento e o de sua família. Faça algo pelo seu semelhante, como um trabalho voluntário, por exemplo. Você vai ver como isso faz bem para o seu interior. Lembre-se de que uma das piores coisas é chegar em determinado ponto da vida, olhar pra trás e ter a certeza de que ainda não conseguiu deixar algo de bom para quem está vindo por aí.
c) Leia bons livros. Cultura nunca é demais. Não gosta de livros ou não tem paciência para lê-los? Tudo bem, leia jornais, leia revistas, leia histórias em quadrinhos, mas leia, leia sempre. Seu vocabulário se engrandece com isso.
d) Evite fumar e não beba em excesso. Isso faz a diferença na sua saúde, sim.
e) Faça sexo regularmente. Além de muito gostoso, faz bem pra saúde. Está provado!
f) Não se deixe levar por dietas e restrições alimentares excessivas. Um dos maiores prazeres da vida é comer bem, comer aquilo que você gosta, na hora que tiver vontade. Evite apenas os excessos, faça os controles necessários à sua saúde – sem neuras – e vá em frente, sem medo de ser feliz.
g) Ouça sempre que possível uma boa música, que seja adequada a cada momento. De vez em quando use fones de ouvido, feche os olhos e se isole do mundo, deixando apenas a música e seus pensamentos acontecerem. Viaje com a música.
h) Dedique o máximo do tempo que puder a seus filhos, principalmente enquanto eles ainda são pequenos e te acham um pai herói ou uma mãe heroína. Você vai ver como isso é bom, como é gratificante crescer e aprender junto com eles.
i) Cultive e mantenha seus amigos sinceros, aqueles com quem você pode contar sempre, desabafar e até chorar, por que não? Amigo é como algo que Deus embrulha pra presente e coloca em nosso caminho.
j) Faça longas caminhadas pela praia, pelos campos. Sinta a natureza fazendo parte de você, tocando em você. Observe quanta coisa bonita existe por aí.
k) Sempre que possível, deixe o carro em casa. Ande a pé, de ônibus, de metrô. O trânsito é um dos maiores causadores dessa doença moderna chamada estresse. E, além do mais, indo a pé vai ver coisas bonitas que jamais viu enquanto andava de carro, mesmo tendo passado várias vezes por ali.
l) Evite ser um sedentário, daqueles que só conhecem o caminho de ida e volta ao trabalho. Faça exercícios, lave o carro, troque a lâmpada queimada, dê uma “limpadinha” na casa, mexa-se; o corpo e sua saúde agradecem.
m) Sempre que possível faça somente aquilo que tiver vontade, que te der prazer, que te fizer sentir bem. Se achar que deve ficar em casa sem fazer nada, em pleno dia de sol e com a praia fervilhando de gente, fique... e não se culpe por isso. É sua maior vontade, portanto não vá contra ela.
n) Convencionou-se que feriado prolongado é sinônimo de viagem. Não entre nessa. Feriado prolongado é sinônimo de estradas cheias, aeroportos abarrotados, aborrecimentos sem fim. Viaje quando realmente tiver um programa legal, um lugar gostoso pra curtir com seu amor, com seus filhos ou até sozinho. Viajar apenas porque é feriado prolongado é mico. Fuja disso. É uma delícia poder ficar em casa em pleno “feriadão” – como chama a nossa mídia – lendo um livro, ouvindo música ou assistindo a bons filmes no DVD ou na TV a cabo. E melhor, sem horário pra nada.
o) Vá ao teatro, ao cinema, a exposições. Mantenha-se sempre atualizado, mas sem exageros, sem aquela necessidade de querer saber tudo. Vá com calma.
p) Faça sua própria “happy-hour”. Com um bom uísque ou simplesmente uma garrafinha de água mineral, não importa. Reserve esse instante apenas para você. Um fundo musical fazendo parte dessa “happy-hour” ajuda muito a relaxar depois de um longo dia.
q) Gosta de dirigir? Pegue seu carro e siga por uma estrada sem destino definido. Vá fazendo seu roteiro de acordo com os quilômetros que avança. Sozinho ou acompanhado (seu momento atual irá dizer o que é melhor), é gratificante. A sensação de liberdade e de estar de bem com a vida é indescritível.
r) Não gosta ou não sabe dirigir? Vá de ônibus, por exemplo. O importante é ir.
s) Tendo chance, engate uma boa conversa com uma pessoa idosa. Verá como é gostoso ouvir suas experiências de vida, seus gostos e desgostos, e o quanto isso poderá lhe fazer entender muitas coisas que ainda são dúvidas para você.
t) Aprenda a se compreender, a se tolerar e a se gostar. Todos nós cometemos tremendas bobagens de vez em quando. Não se cobre em excesso, pois isso só vai tornar você ainda mais intolerante, consigo próprio e com os outros. E isso é péssimo.
u) Procure manter o bom-humor, olhe-se no espelho, ria de você mesmo, chame-se de estúpido, mas encare tudo isso como contingências da vida.
v) Faça sempre suas orações, procure ter uma religião, uma doutrina. Pode ser a base para seu equilíbrio emocional nos momentos mais difíceis, naqueles onde chegamos até a questionar da bondade e da justiça de Deus.
w) Trate a todos os seus semelhantes de maneira igual. Um garçom ou um frentista, por exemplo, merecem de você o mesmo respeito e atenção do que um mestre.
x) Finalmente, digo com toda a sinceridade: FAÇA DE TUDO PARA TER UMA VIDA BOA, UMA VIDA AGRADÁVEL, UMA VIDA HONESTA, pois como já dizia nosso imortal “poetinha” Vinícius de Moraes nos versos de seu “Samba da Bênção”, composto em parceria com Baden Powell, e lançado em LP da Elenco no já longínquo ano de 1965: “A vida é uma só, e que ninguém venha me dizer que tem duas, sem provar muito bem provado, com certidão passada em cartório do céu e assinado embaixo, Deus... e com firma reconhecida. A vida não é de brincadeira amigo, a vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida”.
Minha vida profissional foi praticamente dentro da indústria química e petroquímica (26 anos), onde tive a oportunidade de aprender muito, não só tecnicamente mas também na área de Humanas. Aventurei-me também como professor de Desenho Geométrico na década de 70 – mais precisamente de 1971 a 1974 – e gostava muito de lecionar, principalmente para as turmas do período noturno, com as quais a empatia era bastante grande.
Convivi – e ainda convivo – com pessoas de diversas culturas, de diversas classes sociais e, principalmente, de diversas linhas de pensamento. Confesso que sempre me relacionei melhor com as pessoas mais simples, mais humildes, aquelas que têm confiança em si mesmas e sabem perfeitamente quem são. Nunca gostei de me relacionar com gente de nariz empinado, de gente muito certinha, de gente que se acha superior, pois esses tipos não sabem direito quem são e nem o que fazem por aqui. Aliás, sobre pessoas assim, permito-me abrir um parêntese e citar aqui o que diz uma amiga minha: “Não sei porque são assim... quando morrerem vão feder do mesmo jeito”. Pois é, e fechando parêntese.
Nesse tempo de vida aprendi muito e desse aprendizado estão presentes meus amigos, meus companheiros de trabalho – e mais recentemente de voluntariado –, meus alunos, os amigos de meus filhos e meus próprios filhos. Hoje eu sei que, quanto mais eu aprendo, mais eu preciso aprender, pois à medida que vamos conhecendo nossos limites vamos também nos dando conta da nossa ignorância. E isso, na minha opinião, é altamente positivo e sinto-me feliz por ser assim.
Como já disse, entendo minha vida como um constante aprendizado. E de tudo que já me aconteceu e também do que já vivi, peço licença para fazer aqui algumas citações relacionadas com o período dessa jornada que ainda estou cumprindo. A mim, sempre fizeram muito bem e decidi compartilhar com vocês. Vamos a elas?
a) Jamais se arrependa do que fez ou de alguma decisão que tomou. Tenha sempre em mente que, quando você se decidiu por ela, estava convicto de que era a mais apropriada, a mais adequada para aquele momento, para aquele caminho que você se propôs a seguir.
b) Não deixe sua vida passar em branco. Não trabalhe simplesmente para seu sustento e o de sua família. Faça algo pelo seu semelhante, como um trabalho voluntário, por exemplo. Você vai ver como isso faz bem para o seu interior. Lembre-se de que uma das piores coisas é chegar em determinado ponto da vida, olhar pra trás e ter a certeza de que ainda não conseguiu deixar algo de bom para quem está vindo por aí.
c) Leia bons livros. Cultura nunca é demais. Não gosta de livros ou não tem paciência para lê-los? Tudo bem, leia jornais, leia revistas, leia histórias em quadrinhos, mas leia, leia sempre. Seu vocabulário se engrandece com isso.
d) Evite fumar e não beba em excesso. Isso faz a diferença na sua saúde, sim.
e) Faça sexo regularmente. Além de muito gostoso, faz bem pra saúde. Está provado!
f) Não se deixe levar por dietas e restrições alimentares excessivas. Um dos maiores prazeres da vida é comer bem, comer aquilo que você gosta, na hora que tiver vontade. Evite apenas os excessos, faça os controles necessários à sua saúde – sem neuras – e vá em frente, sem medo de ser feliz.
g) Ouça sempre que possível uma boa música, que seja adequada a cada momento. De vez em quando use fones de ouvido, feche os olhos e se isole do mundo, deixando apenas a música e seus pensamentos acontecerem. Viaje com a música.
h) Dedique o máximo do tempo que puder a seus filhos, principalmente enquanto eles ainda são pequenos e te acham um pai herói ou uma mãe heroína. Você vai ver como isso é bom, como é gratificante crescer e aprender junto com eles.
i) Cultive e mantenha seus amigos sinceros, aqueles com quem você pode contar sempre, desabafar e até chorar, por que não? Amigo é como algo que Deus embrulha pra presente e coloca em nosso caminho.
j) Faça longas caminhadas pela praia, pelos campos. Sinta a natureza fazendo parte de você, tocando em você. Observe quanta coisa bonita existe por aí.
k) Sempre que possível, deixe o carro em casa. Ande a pé, de ônibus, de metrô. O trânsito é um dos maiores causadores dessa doença moderna chamada estresse. E, além do mais, indo a pé vai ver coisas bonitas que jamais viu enquanto andava de carro, mesmo tendo passado várias vezes por ali.
l) Evite ser um sedentário, daqueles que só conhecem o caminho de ida e volta ao trabalho. Faça exercícios, lave o carro, troque a lâmpada queimada, dê uma “limpadinha” na casa, mexa-se; o corpo e sua saúde agradecem.
m) Sempre que possível faça somente aquilo que tiver vontade, que te der prazer, que te fizer sentir bem. Se achar que deve ficar em casa sem fazer nada, em pleno dia de sol e com a praia fervilhando de gente, fique... e não se culpe por isso. É sua maior vontade, portanto não vá contra ela.
n) Convencionou-se que feriado prolongado é sinônimo de viagem. Não entre nessa. Feriado prolongado é sinônimo de estradas cheias, aeroportos abarrotados, aborrecimentos sem fim. Viaje quando realmente tiver um programa legal, um lugar gostoso pra curtir com seu amor, com seus filhos ou até sozinho. Viajar apenas porque é feriado prolongado é mico. Fuja disso. É uma delícia poder ficar em casa em pleno “feriadão” – como chama a nossa mídia – lendo um livro, ouvindo música ou assistindo a bons filmes no DVD ou na TV a cabo. E melhor, sem horário pra nada.
o) Vá ao teatro, ao cinema, a exposições. Mantenha-se sempre atualizado, mas sem exageros, sem aquela necessidade de querer saber tudo. Vá com calma.
p) Faça sua própria “happy-hour”. Com um bom uísque ou simplesmente uma garrafinha de água mineral, não importa. Reserve esse instante apenas para você. Um fundo musical fazendo parte dessa “happy-hour” ajuda muito a relaxar depois de um longo dia.
q) Gosta de dirigir? Pegue seu carro e siga por uma estrada sem destino definido. Vá fazendo seu roteiro de acordo com os quilômetros que avança. Sozinho ou acompanhado (seu momento atual irá dizer o que é melhor), é gratificante. A sensação de liberdade e de estar de bem com a vida é indescritível.
r) Não gosta ou não sabe dirigir? Vá de ônibus, por exemplo. O importante é ir.
s) Tendo chance, engate uma boa conversa com uma pessoa idosa. Verá como é gostoso ouvir suas experiências de vida, seus gostos e desgostos, e o quanto isso poderá lhe fazer entender muitas coisas que ainda são dúvidas para você.
t) Aprenda a se compreender, a se tolerar e a se gostar. Todos nós cometemos tremendas bobagens de vez em quando. Não se cobre em excesso, pois isso só vai tornar você ainda mais intolerante, consigo próprio e com os outros. E isso é péssimo.
u) Procure manter o bom-humor, olhe-se no espelho, ria de você mesmo, chame-se de estúpido, mas encare tudo isso como contingências da vida.
v) Faça sempre suas orações, procure ter uma religião, uma doutrina. Pode ser a base para seu equilíbrio emocional nos momentos mais difíceis, naqueles onde chegamos até a questionar da bondade e da justiça de Deus.
w) Trate a todos os seus semelhantes de maneira igual. Um garçom ou um frentista, por exemplo, merecem de você o mesmo respeito e atenção do que um mestre.
x) Finalmente, digo com toda a sinceridade: FAÇA DE TUDO PARA TER UMA VIDA BOA, UMA VIDA AGRADÁVEL, UMA VIDA HONESTA, pois como já dizia nosso imortal “poetinha” Vinícius de Moraes nos versos de seu “Samba da Bênção”, composto em parceria com Baden Powell, e lançado em LP da Elenco no já longínquo ano de 1965: “A vida é uma só, e que ninguém venha me dizer que tem duas, sem provar muito bem provado, com certidão passada em cartório do céu e assinado embaixo, Deus... e com firma reconhecida. A vida não é de brincadeira amigo, a vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida”.
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