PEDOFILIA. ONU. VATICANO.
O Papa está incomodando a ONU, por isso essa manifestação com relação à pedofilia partida do órgão mundial. Esse hediondo crime, acobertado até mesmo pelo direito canônico, que o punia com brandas punições, foi mudado por Bento XVI e agora por Papa Francisco. Impunha-se rigor.
Qual? Conhecido por autoridade da igreja devia ser encaminhado às autoridades civis, sob pena de omissão e responsabilização do omisso. Isto não era feito, Papa Bento XVI tornou obrigatório, e Papa Francisco ratificou e deu elastério a esse impositivo procedimento que já vigora com força de lei eclesiástica. E continua alargando a coerção quanto ao crime.
Um grande complicador cria impasse para apuração desses hediondos crimes por quem faz da forma mais baixa votos diante de Cristo. O crime é de ação pública após o conhecimento e denúncia às autoridades civis. Mas ele precisa ser denunciado através do responsável pelo ofendido sem o que o procedimento penal não se inicia.
É do responsável do ofendido a iniciativa e nem sempre querem o fato sujeito à exposição pública, expondo o menor.
Os Papas Bento XVI e Francisco mudaram essa mecânica no próprio bojo da igreja que era omissa quanto ao combate desse execrável crime, creio ser um dos piores crimes, cometido por quem está sob votos clericais e praticado contra os seres que merecem nosso maior respeito, as crianças. A ONU nunca se manifestou a esse respeito, foi omissa incisivamente e sempre. O faz agora quando o Papa Francisco cobra da ONU incessante e persistentemente ações efetivas contra as guerras que matam crianças e seres humanos em geral como na Síria e em outras frentes do mundo.
O Papa tornou o que era passível de representação dos responsáveis pelo ofendido, como chamamos, queixa, sob o âmbito público, obrigatório para quem conheça o fato no seio da igreja, independente de interferência dos responsáveis pelo ofendido-menor. Se a Igreja merece enorme reprovação pela sua postura histórica quanto a essa nefasta mancha, não o merecem o Papa Francisco e seu antecessor, e como à Igreja, a censura deve se dirigir também à ONU, que sempre preferiu o silêncio.