As Crônicas de um Bastardo: O início de tudo
Aonde começa a vida?
Será mesmo que é no momento da concepção
Nas conversas sobre ter um filho, gerar uma vida
Quando se assume o risco de uma relação
Sem se prevenir ou sem pensar nas consequências
Pensar no dia de amanhã e nas responsabilidades
Difícil decidir qual é o momento exato
Mas essa história começou quando em um dia
A Sra Thal se encontra com o Sr Fulanoh
Eles queriam se divertir e não estavam nem ai,
Para o que podia acontecer
A Sra Thal tinha família e o Sr Fulanoh também
Mas como eles eram adultos e responsáveis
Sabiam tudo sobre a vida, decidiram aproveitar
Fizeram o que queriam
Aproveitaram cada segundo do tempo, festas, farras e sorrisos
Após toda aquela diversão se despediram
Foram embora, cada uma para a sua família
Mas como a vida é traiçoeira e sempre apronta com quem dá bobeira
A Sra Thal descobriu que naquela noite, uma coisa aconteceu
Não sabia o que fazer e foi atrás de informação
Procurou o Sr Fulanoh e lhe disse o que ocorreu
Ele apreensivo não sabia o que fazer
Mas disse com firmeza que não podia se meter
Ela então esbravejou
Pois não tinha entrado nessa situação sozinha
E disse: Se você não me ajudar eu posso perder a linha
O Sr Fulanoh estava decidido, tire esse filho e não o deixe nascer
A Sra Thal disse que não poderia, pois sua crença a impedia
De uma coisa assim tão vil
E do impasse outros apareceram, pois as famílias se envolveram
E acabaram por resolver
A família da Sra Thal disse que a criança poderia nascer
Mas não teria abrigo sobre o seu teto
A outra família também não o quis
Mas quase por um triz o Sr Fulanoh se salvou
E o tempo se passou e a barriga foi crescendo
E lá dentro se desenvolvendo um bastardo sem destino
Quando o grande dia chegou, ainda não se tinha solução
Mas o pequeno bastardo já conhecia essa tal de solidão
Veio ao mundo sem escolha, talvez até sem sorte
Se pudesse teria escolhido a morte
Mas então ele chorou bem forte
Já era tarde, nasceu