Além das Fronteiras
Mais não sei por que não conseguia acreditar comecei a chorar e soluçar tanto que comecei a gritar aquele homem estranho então saiu da onde eu estava deitada e voltou logo em seguida com um índio que me oferecia alguma coisa para beber mais eu não queria então ele me segurou pelos ombros o toque de suas mãos frias de imediato não me chamou a atenção mais sim por que ele me cobria então me dei conta de que estava enrolada em uma espécie de manta e isso me fez parar um pouco com o choro e me encolher então comecei a lembrar que lá estava também meu irmão Lucas então o homem das mãos frias tomou a espécie de cuia das mãos do índio que logo saiu e nos deixou a sós ele me fez beber o liquido que tinha um gosto insípido mais assim que bebi me senti que meio tonta então fui me apagando até meus olhos se fecharem com a imagem daquele homem me olhando.
Quando acordei no dia seguinte estava ainda meio tonta mais comecei a olhar em volta parecia que eu estava em alguma espécie de oca indígena nunca tinha visto uma igual a esta cheia de detalhes que agora minha visão começava a enxergar melhor tentei ficar de pé mais a dor do meu ombro me fez sentar novamente aonde estava deitada esperei ela passar um pouco e tentei me levantar de novo consegui ficar de pé dei alguns passos em direção há uma espécie de botija que estava pendurada presumi que ali deveria ter água pra beber eu estava morrendo de sede devia ser a mistura horrível que tinha tomado antes ao tentar pegar a botija me lembrei do que o estranho havia me falado eu não podia acreditar não deve ter havido algum engano Gustavo e meu irmão deveriam estar por ai em algum lugar perdidos em meio aquela floresta mais logo me lembrei das criaturas que tinha visto me lembrei também de relances daquele homem lutando com as criaturas foi então que fiquei mais tonta e já ia caindo quando fui amparada por ele que me pegou no colo senti que não era só suas mãos que eram frias mais o seu corpo também ele foi andando comigo me tirando daquela oca meus olhos arderam ao ver a luz do dia quando minha vista se acostumou-se com a claridade ele já tinha me posto sentada em algum lugar foi quando notei os movimentos da aldeia alguns índios dançando uma espécie de dança indígena algumas mulheres com as crianças fazendo alguma coisa que meus olhos ainda não tinham alcançado foi quando fui interrompida pela visão dele na minha frente....